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Moradores de diversas comunidades de Cuiabá e Várzea Grande reclamam do cheiro forte; em alguns locais, a fedentina prevalece de manhã, em outros à noite
Odor ‘insuportável’ ronda bairros de Cuiabá e Várzea Grande
Um odor insuportável, supostamente oriundo de curtumes e outras indústrias de subprodutos de origem animal, está tirando o sossego de moradores de diversos bairros de Cuiabá e Várzea Grande.
Entre as comunidades mais atingidas estão o Santa Amália, Santa Isabel, Jardim Araçá e Santa Angelita, em Cuiabá. Já do lado várzea-grandense as queixas vêm de moradores da região da Guarita, entre os quais os loteamentos Guanabara, Niterói e Botafogo.
Em alguns bairros, o odor prevalece nas primeiras horas da manhã, noutros incomoda principalmente no período noturno, conforme relatos de moradores.
Esse mau cheiro já afugentou convidados de festas de aniversário, reuniões de amigos e celebrações típicas em escolas públicas. A última festa de onde os convidados foram embora mais cedo aconteceu no dia 9 deste mês, na escola municipal Tancredo Neves, no bairro Santa Isabel, em Cuiabá.
A secretária escolar, Eulina Aires Costa, conta que a escola reunia pais, alunos e professores na tradicional festa “julina” quando, por volta das 21 horas, o temido odor tornou-se insuportável. Alguns pais e alunos chegaram a ir embora, lembrou.
Moradora do Jardim Araçá, bairro vizinho do Santa Isabel, Eulina diz que na casa dela a situação não é diferente. Durante o dia, diz, há um odor desagradável, mas nada que se compare ao que são obrigados a tolerar durante a noite.
Josias de Santana, que mora do bairro Duque de Caxias, a pelo menos 3 quilômetros do Santa Isabel, diz que até em sua casa o odor incomoda. Ele, que fazia manutenção de equipamentos na escola, explica que o cheiro é mais freqüente durante a noite, mas não na mesma proporção relatada pelos moradores do Santa Isabel.
A dona de casa Lucilene Pereira Ferreira Minoto, moradora do Santa Isabel, diz que há noites em que precisa trancar a casa, preferindo enfrentar o calor forte de Cuiabá ao mau cheiro que paira no ar por horas e tira o sossego da família.
Do lado várzea-grandense do rio Cuiabá, Diza Barbosa, moradora do Jardim Niterói, reclama que muitas vezes a família nem consegue tomar o café da manhã por causa do mau cheiro.
Conforme ela, ninguém sabe ao certo de onde vem, mas o relacionam com curtumes, frigoríficos e abatedouros sediados em Várzea Grande. A moradora também não sabe a quem reclamar ou recorrer em busca de ajuda para acabar com o problema.
Morador do Jardim Guanabara, Otto de França reclama que desde que se mudou para o bairro, há dois anos, é obrigado a suportar a situação, sempre nas primeiras horas da manhã. Há dias em que o mau cheiro é tão forte, diz, que a única opção é sair de casa.
Um técnico da Vigilância Sanitária de Várzea Grande informou que não é responsabilidade municipal fiscalizar indústrias frigoríficas ou curtumes.
Nos órgãos responsáveis, Sema, Delegacia do Ministério da Agricultura e Indea (Instituto de Defesa Agropecuária) a reportagem não conseguiu contato no final do expediente.
Entre as comunidades mais atingidas estão o Santa Amália, Santa Isabel, Jardim Araçá e Santa Angelita, em Cuiabá. Já do lado várzea-grandense as queixas vêm de moradores da região da Guarita, entre os quais os loteamentos Guanabara, Niterói e Botafogo.
Em alguns bairros, o odor prevalece nas primeiras horas da manhã, noutros incomoda principalmente no período noturno, conforme relatos de moradores.
Esse mau cheiro já afugentou convidados de festas de aniversário, reuniões de amigos e celebrações típicas em escolas públicas. A última festa de onde os convidados foram embora mais cedo aconteceu no dia 9 deste mês, na escola municipal Tancredo Neves, no bairro Santa Isabel, em Cuiabá.
A secretária escolar, Eulina Aires Costa, conta que a escola reunia pais, alunos e professores na tradicional festa “julina” quando, por volta das 21 horas, o temido odor tornou-se insuportável. Alguns pais e alunos chegaram a ir embora, lembrou.
Moradora do Jardim Araçá, bairro vizinho do Santa Isabel, Eulina diz que na casa dela a situação não é diferente. Durante o dia, diz, há um odor desagradável, mas nada que se compare ao que são obrigados a tolerar durante a noite.
Josias de Santana, que mora do bairro Duque de Caxias, a pelo menos 3 quilômetros do Santa Isabel, diz que até em sua casa o odor incomoda. Ele, que fazia manutenção de equipamentos na escola, explica que o cheiro é mais freqüente durante a noite, mas não na mesma proporção relatada pelos moradores do Santa Isabel.
A dona de casa Lucilene Pereira Ferreira Minoto, moradora do Santa Isabel, diz que há noites em que precisa trancar a casa, preferindo enfrentar o calor forte de Cuiabá ao mau cheiro que paira no ar por horas e tira o sossego da família.
Do lado várzea-grandense do rio Cuiabá, Diza Barbosa, moradora do Jardim Niterói, reclama que muitas vezes a família nem consegue tomar o café da manhã por causa do mau cheiro.
Conforme ela, ninguém sabe ao certo de onde vem, mas o relacionam com curtumes, frigoríficos e abatedouros sediados em Várzea Grande. A moradora também não sabe a quem reclamar ou recorrer em busca de ajuda para acabar com o problema.
Morador do Jardim Guanabara, Otto de França reclama que desde que se mudou para o bairro, há dois anos, é obrigado a suportar a situação, sempre nas primeiras horas da manhã. Há dias em que o mau cheiro é tão forte, diz, que a única opção é sair de casa.
Um técnico da Vigilância Sanitária de Várzea Grande informou que não é responsabilidade municipal fiscalizar indústrias frigoríficas ou curtumes.
Nos órgãos responsáveis, Sema, Delegacia do Ministério da Agricultura e Indea (Instituto de Defesa Agropecuária) a reportagem não conseguiu contato no final do expediente.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/82931/visualizar/
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