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Educação/Vestibular
Quarta - 20 de Julho de 2011 às 08:48
Por: GUILHERME BLATT

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Os professores da rede municipal de Várzea Grande decidiram, ontem em assembléia, que irão retornar a greve no dia 16 de agosto se a Secretária de Educação de Várzea Grande não cumprir uma série de acordos estabelecidos quando a paralisação foi suspensa em 19 de junho. Os docentes já haviam entrado em greve no dia 16 de maio.

A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) em Várzea Grande, Cida Cortez, explica que a Câmera Municipal aprovou o aumento pedido pela categoria, de 15,85%. Também foi acordado que a Secretaria criaria uma comissão para analisar os dados financeiros da pasta e elaborar um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Cida afirma que o reajuste salarial não foi pago e que a comissão foi criada apenas no último sábado. Para ela a atuação da administração municipal é “a pior possível”. “A secretária não cumpriu a lei, não cumpriu nenhum compromisso”. Agora, a categoria espera que os acordos sejam cumpridos até o dia 16 de agosto.

O Sintep também reclama da situação das escolas municipais de Várzea Grande. Eles dizem que algumas não têm nem água. Também reclamam que os salários de alguns servidores estariam atrasados.

A Secretaria de Educação se defende. Lembra que a gestão da secretária Zilda Leite começou há pouco tempo. Que realmente existem problemas de todos os tipos, mas que o trabalho é feito para solucioná-los. No entanto, a Secretaria nega que os salários estejam atrasados.

Eles ainda explicam que o que ficou acertado na suspensão da greve foi o reajuste do piso salarial dos servidores, ao invés de um reajuste para todas as faixas salariais. A Secretaria reconhece que houve um erro no sistema e que alguns profissionais não teriam recebido esse reajuste. Mas, que na próxima sexta-feira uma folha suplementar irá corrigir esta falha.

A comissão pedida pelo Sindicato também está formada e irá se reunir semanalmente. A Secretaria reconhece que os professores estão realmente desvalorizados, mas explica que o reajuste não é possível agora. Eles também esperam paciência dos professores para solucionar a situação. “Uma greve agora seria a morte”, dizem.





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