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Quarta - 20 de Julho de 2011 às 08:44
Por: ADILSON ROSA

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Neste mês de julho já foram registradas 22 mortes no trânsito, a maioria envolvendo motociclistas
Neste mês de julho já foram registradas 22 mortes no trânsito, a maioria envolvendo motociclistas
Os carros estão matando mais que as armas de fogo na Grande Cuiabá. Em 18 dias deste mês de julho, a polícia já registrou 22 mortes no trânsito contra 18 assassinatos. A média é superior a uma vítima fatal por dia. Segundo dados do Plantão Metropolitano de Cuiabá, a maior parte dos acidentes com mortes envolve motocicletas e vem seguido de atropelamento de pedestres. São acidentes ocorridos na Capital, Várzea Grande e rodovias.

Policiais plantonistas lembraram que o maior número de vítimas está relacionado a colisões, mas nos últimos dias, o que se viu foram várias mortes por atropelamento. Neste fim de semana, foram dois atropelamentos com vítimas fatais.

“Acidentes com motos é que o mais a gente atende. Qualquer descuido é fatal”, lembrou um policial. Ele acrescentou que na lista das 22 vítimas não existe mais do que dois em um local e não aparecem acidentes envolvendo ônibus ou vans, que transportam dezenas de passageiros.

No fim de semana foram quatro mortes que ajudaram a engrossar as estatísticas. Ontem à tarde, o jovem Cleber Benevides, de 26 anos, morreu após colidir a moto que pilotava num caminhão. Ele chegou a ser levado ao Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG) onde morreu hora depois. O acidente ocorreu na avenida Filinto Muller, em Várzea Grande.

Anteontem de manhã, o aposentado Almerindo Soares de Oliveira, de 78 anos, morreu atropelado no bairro Pedra 90, por um caminhão de bebidas, cujo motorista teria sido atrapalhado por um ônibus que passava pelo local.

Morreu também Graziela da Silva Xavier, de 26, internada em estado grave no Pronto Socorro de Cuiabá, semana passada. Ela foi atropelada na última quarta-feira, no bairro Novo Colorado, por um Fiesta preta. Na ocasião, ela fazia caminhada com a cunhada, Aldinéia Soares dos Santos, de 33, também atropelada e que foi a óbito no local.

A quantidade de mortos no trânsito surpreendeu policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que trabalham com uma média de um assassinato por dia. “É um número alto, tanto para acidentes como para homicídios, pois são mortes violentas que chegam a desestruturarem famílias inteiras”, lembrou um policial plantonista.





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