Bovespa mostra fraca recuperação; dólar cede para R$ 1,56

A Bovespa mostra uma recuperação modesta, mantendo o "termômetro" do mercado de ações doméstico (o índice Ibovespa) na fronteira dos 59 mil e 58 mil pontos (o menor nível em 13 meses).

O cenário externo continua cheio de indefinições: a União Europeia pode fechar na quinta-feira um novo pacote de socorro financeiro à Grécia; nos EUA, prosseguem as negociações entre republicanos e democratas para aprovar a elevação do teto da dívida federal pelo congresso e assim evitar um "default" (suspensão de pagamentos) ainda no início de agosto.

Amanhã, o Banco Central anuncia a nova taxa básica de juros do país: há consenso de que a taxa Selic deve subir de 12,25% ao ano para 12,50%. As expectativas, portanto, concentram-se na ata da reunião desta semana, mas que será publicada na quinta-feira que vem.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, tem alta de 0,21%, aos 58.961 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,78 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, sobe 1,25%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,567, em um decréscimo de 0,75%. A taxa de risco-país marca 167 pontos, número 0,59% abaixo da pontuação anterior.

No front externo, o Bank of America reportou um prejuízo de US$ 8,8 bilhões para o exercício do segundo trimestre, ante um lucro de US$ 3,1 bilhões um ano antes.

Ainda nos EUA, o Departamento de Comércio reportou um aumento (16,4%) das construções de casas acima do esperado para junho.

Já no cenário doméstico, o IBGE indicou uma taxa de desemprego de 6,2%, a menor desde fevereiro, e inferior aos 7,5% registrados em junho do ano passado.