Fracasso une os veteranos e os jovens da seleção brasileira
As duas gerações que defenderam a seleção na Argentina fizeram uma Copa América pobre. Os veteranos Júlio César e Lúcio cometeram falhas graves na primeira fase. Maicon foi bem somente contra o Equador, saco de pancadas do torneio.
Os garotos Neymar, 19, Pato, 21, e Ganso, 21, não estiveram à altura do papel que Mano deu a eles. A seleção brasileira só venceu um de quatro jogos. Caiu invicta, mas foi incapaz de bater Venezuela e Paraguai (duas vezes).
Ganso não fez o time jogar, como Mano esperava. Em toda a Copa América, finalizou só duas vezes. "Fomos bem hoje, mas isso não adiantou nada", declarou o camisa 10.
Pato e Neymar só conseguiram fazer gols contra o Equador. "Nosso time jogou muito. O Paraguai foi bem, se segurou lá atrás", disse o atacante do Santos.
Pato lamentou as finalizações erradas e disse que o fracasso brasileiro na Copa América da Argentina deveria "servir como lição" para o futuro.
Robinho, o elo de ligação entre as duas gerações, fez ontem seu melhor jogo no torneio. "É minha última Copa América", disse o atacante. "Infelizmente não soubemos decidir, agora vamos pensar na Copa no nosso país", afirmou.
Robinho seria o responsável pela quinta cobrança de pênalti. Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred o impediram.
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