Usuários têm de driblar obra na marquise do Ibirapuera, em SP
Patinadores, skatistas, dançarinos e ciclistas estão tendo de driblar as obras na marquise do parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo).
A primeira reforma geral da estrutura desde a inauguração, em 1954, começou no final de abril de 2010 e ainda vai demorar cerca de um ano.
Agora, skatistas, por exemplo, se dividem entre as partes livres da marquise e a "Ladeira da Preguiça".
"Houve uma migração e um acúmulo de gente disputando o mesmo espaço", diz a publicitária Raquel Renovato, 31, skatista.
Segundo a secretaria do Verde, responsável pela obra de R$ 10 milhões, as intervenções serão feitas por etapas, para que frequentadores continuem a usar o espaço.
Ontem, cerca de metade da área da marquise estava bloqueada.
Para um grupo de dançarinos, ficar nas partes que sobraram da estrutura é a única opção. "Para o que a gente dança, esse chão é o melhor, então a gente tem que ficar aqui mesmo", conta Marcos Gonçalves dos Santos, 20.
As obras vão recuperar o piso, que tinha pedaços soltos, impermeabilizar o teto, substituir a iluminação por luzes de led e demolir estruturas que fogem do projeto original, de Oscar Niemeyer.
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