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Internacional
Domingo - 17 de Julho de 2011 às 20:26

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Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia abordam nesta segunda-feira os protestos no mundo árabe, mas na pauta está a tentativa de unificar uma postura comum diante da intenção dos palestinos de pedir em setembro, na ONU, o reconhecimento de um Estado palestino.

"Há posturas muito diferentes no seio da União", reconheceu nesta semana um diplomata da UE. "Mas será preciso avançar em uma postura comum para evitar a divisão e o "consenso do silêncio", o que não é uma solução", acrescentou. "A Espanha vê com preocupação esse cenário", admitiram diplomatas do país.

Alemanha anunciou que não vai reconhecer um Estado fora das negociações com Israel, e outros países da UE aprovam "em princípio", mas preferem as negociações. A única maneira de conseguir isso é que EUA, Rússia, ONU e UE elaborem uma declaração "equilibrada", baseada no conceito de dois Estados, explicaram as fontes.

No caso de Israel, a resolução 181 (de Partilha de 1947) criou a plataforma legal para seu estabelecimento, ao qual seguiram em 1948 inúmeros reconhecimentos bilaterais, embora o Conselho de Segurança da ONU não tenha dado sinal verde ao Estado judeu devido à primeira guerra árabe-israelense. Israel obteve o reconhecimento como membro da ONU na Assembleia Geral em maio de 1949, um processo que, segundo os analistas, os palestinos estudam seguir. Por enquanto, os palestinos preveem receber o apoio de 140 países de um total de 192 Estados que integram a ONU e dos 128 votos que necessitariam.

 

O mais certo é que os ministros continuem o debate no início de setembro na reunião informal da Polônia, onde eles devem abordar os protestos no mundo árabe e aprovar formalmente a nomeação do diplomata espanhol Bernardino León como enviado especial comunitário à região. Do conselho, sairá um texto condenando a repressão na Síria e "colocando em questão a legitimidade" do regime de Bashar al Assad. Eles vão condenar os ataques contra sedes diplomáticas e pedirão ao Conselho de Segurança da ONU - onde está estagnado um texto de condenação - que assuma suas responsabilidades. Os titulares de Exteriores da UE reconhecerão o papel do Conselho Nacional de Transição (CNT).





Fonte: EFE

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