A China acusou neste domingo os Estados Unidos de "grosseiramente" interferir nos seus assuntos internos e prejudicar seriamente as relações entre os dois países, depois que o presidente Barack Obama se encontrou com o Dalai Lama, líder espiritual tibetano exilado.
Obama se reuniu por 45 minutos com Dalai Lama e o elogiou por pregar a paz, reiterando, apesar disso, que os Estados Unidos não apoiavam a independência do Tibete. A China, que acusa o Dalai Lama de ser separatista, afirmou que a reunião havia tido um impacto "nocivo" e convocou um diplomata americano em Pequim.
"A ação é uma interferência grosseira nos assuntos chineses, ferindo os sentimentos dos chineses e prejudicando a relação entre os países", afirmou, em comunicado, Ma Zhaoxu, porta-voz do Ministério do Exterior chinês.
Comentários