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Internacional
Domingo - 17 de Julho de 2011 às 08:24

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O ministro egípcio de Relações Exteriores, Mohammed Al-Orabi, apresentou sua demissão no sábado (16). Segundo a imprensa local, a demissão foi aceita pelo primeiro-ministro Essam Sharaf.

Al-Orabi justificou o pedido de demissão como uma maneira de "livrar o primeiro-ministro de problemas durante as negociações para o reajuste ministerial", conforme publicado pela agência estatal Mena.

Sob forte pressão popular, Sharaf deve apresentar na segunda-feira um novo gabinete para tentar acalmar as revoltas que atingem há uma semana o centro do Cairo.

Sharaf, cuja chegada à frente do Governo em março foi comemorada pelos movimentos opostos a Hosni Mubarak, tem enfrentado uma onda crescente de descontentamentos, assim como o CSFA (Conselho Supremo das Forças Armadas), que dirige o Egito desde a queda do ex-presidente, no dia 11 de fevereiro.

Milhares de pessoas se manifestaram na sexta-feira em todo o Egito, principalmente na praça Tahrir de El Cairo, cenário de novas manifestações diárias desde o dia 8 de julho, para conseguir que o CSFA apresente reformas. As manifestações continuavam neste sábado.

Sharaf designou neste sábado como adjuntos à frente do Governo um experiente economista e um membro influente de um partido liberal com o intuito de acalmar a os manifestantes.

Os novos adjuntos de Sharaf são Hazem Beblawi, professor de economia e ex-subsecretário da Comissão Econômica e Social da ONU para Ásia Ocidental, e Ali Al- Silmi, que exerce funções de primeiro plano no partido liberal Wafd, conforme anunciado pela assessoria de imprensa do Estado.

Beblawi supervisionará a política econômica no novo governo e Al-Silmi se encarregará das questões relacionadas à "transição democrática", informou a agência Mena






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