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Cidades/Geral
Domingo - 29 de Setembro de 2013 às 22:27

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Grupo de Apoio ao Soro Positivo (Gasp) Corações Amigos denuncia que o preconceito e a discriminação ainda são as grandes batalhas a serem travadas. “O preconceito ainda é muito grande, tenho conhecidos que foram demitidos porque falaram para o patrão ou colega que eram soropositivos. O pior é que como a grande maioria tem medo de se expor, acabam não denunciando a situação com medo que a imagem possa ser manchada perante a sociedade”, disse Kátia. 


Na mesma proporção que ainda existe muito preconceito, existe também uma falta de informação, o que leva as pessoas a pararem de levar a doença a sério. “A Aids é uma doença que não tem classe, gênero ou cor. Ela sequer tem rosto.” 


“Muitos deixam de se proteger por achar que a Aids tem o tratamento tudo bem. O que eles não sabem é que o tratamento é pesado, não são todos os organismos que se adaptam e existem diversos efeitos colaterais fortíssimos. Como diarreia, vômitos, possibilidade de contrair diabetes, lipodistrofia e muitos outros. Algumas pessoas não conseguem aguentar e largam o tratamento, o que é ainda mais maléfico, outros chegam a morrer durante o processo”. 


A pesquisa do Unais apontou o Brasil como o país com o maior orçamento nacional para o combate à doença entre os emergentes. Por ano, o governo investe mais de US$ 745 milhões, enquanto a China, que tem uma população seis vezes maior, investe apenas US$ 497 milhões. Apesar do investimento, a Unaids alerta que o país ainda corre o risco de não atingir algumas das metas mundiais até 2015. 


Segundo o estudo, a epidemia de Aids foi globalmente interrompida e revertida, o que aproxima o mundo do cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio número 6 (ODM-6), sobre o combate à Aids. (GN) 





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