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Resultado coloca o Estado como um dos que mais crescem no país. Sem as obras da Copa, classes C, D e E sustentam setor
Incremento de 11% em MT
O segmento da construção civil, em Mato Grosso, vive seu melhor momento nas últimas quatro décadas. O termômetro deste crescimento é a venda de materiais de construção, que vem aumentando mês a mês. No primeiro semestre de 2011, de acordo com levantamento do Sindicato dos Comerciantes de Materiais de Construção (Sindicomac), as vendas já acumulam incremento de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado coloca Mato Grosso como um dos estados que mais crescem no país. “As obras continuam em ritmo acelerado e tudo indica que este movimento será ainda maior no segundo semestre”, diz o vice-presidente do Sindicomac, José Wenceslau Júnior. Para este ano, a estimativa é de que as vendas nas casas de materiais de construção cresçam acima de 20%. Um dos impulsionadores do segmento é a realização da Copa do Mundo de futebol de 2014, em Cuiabá.
Este cenário é favorecido pela expectativa de início das obras de mobilidade urbana de Cuiabá, previstas para 30 dias. “Com estas obras, sem dúvida a Grande Cuiabá dará um salto significativo na área da construção civil, com a chegada de obras de grande porte que deverão demandar maior consumo de materiais”, avalia Júnior.
Enquanto as obras da Copa 2014 não são iniciadas, os grandes responsáveis pelo consumo de materiais de construção são as classes C, D e E. “Os grandes consumidores são as populações locais de bairros periféricos, que estão sempre ampliando, retocando e reformando suas casas. As aquisições são pequenas, porém, o número de consumidores é extraordinário, o que acaba gerando um bom resultado na soma total das vendas”.
O momento, segundo ele, é muito favorável para o setor e favorece a população de baixa renda, “já que os preços da cesta básica – incluindo o cimento - e até mesmo do aço tiveram queda nos últimos 12 meses. O que fez encarecer o metro quadrado construído é a mão-de-obra, que está escassa e cara no mercado”, lembrou Júnior.
VANTAGEM - Em relação às vendas do varejo nacional, Mato Grosso mostrou-se em uma situação bem mais favorável. Enquanto o Estado registrou crescimento em junho, as vendas no país se mantiveram estáveis na comparação com maio e, também, na relação junho de 2011 sobre junho de 2010. De acordo com pesquisa encomendada pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), no primeiro semestre de 2011 o setor apresentou incremento de 3,5% nas vendas sobre o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o volume de vendas cresceu 5,5% na comparação com o mesmo período de 2010. Apesar dos resultados positivos, a expectativa era de que o primeiro semestre seria bem melhor.
Os segmentos de cimento e argamassa foram os que mais cresceram no mês de junho, com índices de 5,3% e 4,5% respectivamente. Metais sanitários, aço, revestimentos cerâmicos, fios e cabos se mantiveram estáveis. “No geral, a expectativa do setor continua sendo muito boa para o segundo semestre”, afirma o presidente da Anamaco, Cláudio Elias Conz. Segundo ele, 46% dos entrevistados acreditam que haverá uma recuperação nas vendas já no mês de julho, que também possui mais dias úteis do que junho. As vendas costumam a crescer no segundo semestre, chegando a representar 60% das vendas totais do ano.
O varejo de material de construção é responsável por 77% do consumo dos produtos do setor, que ainda tem a falta de mão-de-obra qualificada como um dos seus maiores problemas. “A falta de profissionais qualificados está ampliando os prazos das reformas com reflexo nos produtos. As lojas têm tido um trabalho constante no aprimoramento e treinamento dos seus profissionais para oferecer um melhor atendimento ao cliente, no entanto, falta qualificação para os serviços de instalação”, explica Conz.
O resultado coloca Mato Grosso como um dos estados que mais crescem no país. “As obras continuam em ritmo acelerado e tudo indica que este movimento será ainda maior no segundo semestre”, diz o vice-presidente do Sindicomac, José Wenceslau Júnior. Para este ano, a estimativa é de que as vendas nas casas de materiais de construção cresçam acima de 20%. Um dos impulsionadores do segmento é a realização da Copa do Mundo de futebol de 2014, em Cuiabá.
Este cenário é favorecido pela expectativa de início das obras de mobilidade urbana de Cuiabá, previstas para 30 dias. “Com estas obras, sem dúvida a Grande Cuiabá dará um salto significativo na área da construção civil, com a chegada de obras de grande porte que deverão demandar maior consumo de materiais”, avalia Júnior.
Enquanto as obras da Copa 2014 não são iniciadas, os grandes responsáveis pelo consumo de materiais de construção são as classes C, D e E. “Os grandes consumidores são as populações locais de bairros periféricos, que estão sempre ampliando, retocando e reformando suas casas. As aquisições são pequenas, porém, o número de consumidores é extraordinário, o que acaba gerando um bom resultado na soma total das vendas”.
O momento, segundo ele, é muito favorável para o setor e favorece a população de baixa renda, “já que os preços da cesta básica – incluindo o cimento - e até mesmo do aço tiveram queda nos últimos 12 meses. O que fez encarecer o metro quadrado construído é a mão-de-obra, que está escassa e cara no mercado”, lembrou Júnior.
VANTAGEM - Em relação às vendas do varejo nacional, Mato Grosso mostrou-se em uma situação bem mais favorável. Enquanto o Estado registrou crescimento em junho, as vendas no país se mantiveram estáveis na comparação com maio e, também, na relação junho de 2011 sobre junho de 2010. De acordo com pesquisa encomendada pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), no primeiro semestre de 2011 o setor apresentou incremento de 3,5% nas vendas sobre o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o volume de vendas cresceu 5,5% na comparação com o mesmo período de 2010. Apesar dos resultados positivos, a expectativa era de que o primeiro semestre seria bem melhor.
Os segmentos de cimento e argamassa foram os que mais cresceram no mês de junho, com índices de 5,3% e 4,5% respectivamente. Metais sanitários, aço, revestimentos cerâmicos, fios e cabos se mantiveram estáveis. “No geral, a expectativa do setor continua sendo muito boa para o segundo semestre”, afirma o presidente da Anamaco, Cláudio Elias Conz. Segundo ele, 46% dos entrevistados acreditam que haverá uma recuperação nas vendas já no mês de julho, que também possui mais dias úteis do que junho. As vendas costumam a crescer no segundo semestre, chegando a representar 60% das vendas totais do ano.
O varejo de material de construção é responsável por 77% do consumo dos produtos do setor, que ainda tem a falta de mão-de-obra qualificada como um dos seus maiores problemas. “A falta de profissionais qualificados está ampliando os prazos das reformas com reflexo nos produtos. As lojas têm tido um trabalho constante no aprimoramento e treinamento dos seus profissionais para oferecer um melhor atendimento ao cliente, no entanto, falta qualificação para os serviços de instalação”, explica Conz.
Fonte:
Díário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/83377/visualizar/
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