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Sábado - 16 de Julho de 2011 às 09:38

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O Barcelona é visto por muitos como uma seleção capaz de passar por cima de qualquer país, mas dois de seus jogadores símbolos do recente vitorioso sofrem para repetir o mesmo sucesso com os uniformes nacionais. Guardadas as devidas proporções com Messi, criticado por não render o esperado na Argentina, Daniel Alves também sente dificuldades para ter vaga cativa entre os titulares da Seleção Brasileira.

No ciclo de Dunga à frente da Seleção, Daniel jogou nove partidas como titular na lateral direita, quase todas elas quando Maicon foi preservado ou estava indisponível. Teve momentos positivos e de destaque, mas jogando fora de sua posição de origem, como um volante pela direita. Assim disputou grande parte da Copa das Confederações de 2009 e substituiu o contundido Elano na Copa da África do Sul.

Quando Mano Menezes assumiu a Seleção, Daniel Alves iniciou a sua maior sequência na lateral direita com a camisa amarela. Completou nove de dez jogos como titular, dois deles pelas primeiras rodadas da Copa América. Mas as falhas na marcação pelo lado direito contra o Paraguai, fatais para os dois gols levados pela Seleção, fizeram com que Mano pela primeira vez mudasse o setor ¿ Daniel Alves recebeu descanso contra a Romênia.

E Maicon não desperdiçou a oportunidade. Teve uma atuação tão contundente, com passes, assistências, presença ofensiva e segurança defensiva, que a retomada da titularidade virou inquestionável. Daniel Alves voltará a esperar na reserva por uma nova chance para convencer Mano que pode ser o mesmo jogador na lateral do Barcelona. Ou até mesmo voltar ao meio-campo, apesar de a posição ter Elias e Elano como reservas em potencial.

No primeiro treinamento desde a oficialização de sua volta à reserva, Daniel Alves apareceu de visual novo. Cortou o penteado loiro que exibiu durante a preparação brasileira e, mais uma vez careca, iniciou a jornada para tentar retomar a posição. Pura curiosidade: o atacante Robinho, depois de ir para a reserva contra o Paraguai, também passou a máquina no cabelo. Voltou a ser titular contra o Equador.

A coincidência já não se repetirá para os jogos das quartas de final e dificilmente vingará até o final do torneio. Já acostumado com sombra de Daniel Alves, Maicon disse que a relação entre os concorrentes nos últimos cinco anos é a melhor possível, assim como o antigo titular já havia dito quando estava na melhor situação.

"O relacionamento com o Daniel sempre foi perfeito. Sempre procuramos nos ajudar nos treinamentos. Espero que seja sempre assim enquanto estivermos na Seleção Brasileira", afirmou Maicon, que estava quase esquecido durante os primeiros dias de preparação brasileira, longe dos holofotes e de uma chance de Mano. O desafio de Daniel Alves é não deixar que o mesmo aconteça.





Fonte: Terra

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