"É uma ocasião histórica para o Brasil", disse seu ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, após a cerimônia, realizada perante a presença da secretária-geral da Unasul, a colombiana María Emma Mejía, na Chancelaria do Equador porque o país andino é o depositário do acordo.
O Tratado constitutivo entrou em vigência em 11 de março, após sua ratificação por parte do Uruguai, com o que se completaram as nove nações que entraram com o requerimento.
Patriota disse em espanhol que a Unasul é "um projeto que une todos de forma fraterna e hoje em dia já não há ninguém mais no Brasil que imagine que nosso destino não esteja muito em breve associado ao de todos nossos vizinhos".
Por sua parte, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse que seu país convidou a presidente Dilma Rousseff, para visitar o Equador e anunciou que o ministro de setores estratégicos, Jorge Glas, estará no Brasil entre 25 e 29 de julho para atrair empresas brasileiras.
Um dos assuntos na agenda de Patriota era a negociação entre Equador e a companhia petrolífera Petrobras sobre a indenização que o Governo de Quito lhe dará por seus ativos, após o fim unilateral do contrato de exploração que tinha com o Estado.
Patiño não quis entrar em detalhes das conversas, mas disse ter certeza que o caso não prejudicará a relação entre ambos países, nem as possíveis investimentos de empresas brasileiras no Equador.
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