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Quinta - 14 de Julho de 2011 às 15:20
Por: Vania Costa

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A decisão da Presidente Dilma Roussef (PT) de suspender as licitações do Ministério dos Transportes devido às denúncias de irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), atinge os projetos de mobilidade urbana voltados para a Copa do Mundo do Pantanal em Mato Grosso.

O convênio do DNIT com a Agência Estadual de Execução de Projetos Para a Copa do Mundo (AGECOPA) chega à ordem de R$ 357 milhões para investimentos em 18 intervenções urbanas em Cuiabá e Várzea Grande.

Na lista das obras suspensas, estão à construção de viadutos na Avenida Fernando Corrêa da Costa, trincheiras na Avenida Miguel Sutil e a duplicação da Avenida da FEB em Várzea Grande. Já estão suspensas também três licitações que prevêem melhorias nas BRs 163, 174 e 364. As contratações se referiam aos serviços de apoio e assessoramento, supervisão, restauração e recuperação.

A notícia de suspensão das obras pelo Governo Federal causou preocupação, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que requereu a mesa diretora da Assembleia Legislativa à criação de uma Comissão Suprapartidária para interceder junto a bancada federal e acompanhar a situação da obras de Mobilidade Urbana realizadas pela AGECOPA para a Copa do Pantanal 2014, com o objetivo de garantir a execução das mesmas, dentro do prazo previsto.

“Cuiabá e Várzea Grande precisam que essas obras aconteçam. Mato Grosso não tem condições de realizar essas obras sem os investimentos do Governo Federal. Os viadutos e trincheiras vão humanizar o trânsito e melhorar a vida da população, vai ser um avanço de anos para o Estado. Não podemos cruzar os braços, nós parlamentares e a sociedade temos que nos unir, se preciso for, iremos a Brasília, para que Mato Grosso não seja prejudicado”, argumentou Pinheiro.

Emanuel Pinheiro, disse que é a favor da investigação, e se comprovado alguma ilegalidade no DNIT que os culpados sejam punidos, porém, que não seja Mato Grosso o prejudicado nesse caso. “Tem que ser investigado, se constatado irregularidades que os culpados sejam punidos doa a quem doer, mas, o nosso Estado não pode pagar o preço, precisamos das obras e vamos lutar por elas”, salientou Emanuel.





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