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Cidades/Geral
Quinta - 14 de Julho de 2011 às 03:52
Por: ALECY ALVES

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GERALDO TAVARES/DC
Em assembleia geral ontem, os policiais civis decidiram voltar ao trabalho, temporariamente
Em assembleia geral ontem, os policiais civis decidiram voltar ao trabalho, temporariamente
A greve dos investigadores e escrivães da Polícia Civil está suspensa até às 18 horas da próxima segunda-feira. Em assembleia realizada na tarde de ontem, a categoria, que estava parada há duas semanas, decidiu atender ao pedido do governo do Estado para interromper o protesto e assim prosseguir com as negociações.

Amanhã, às 10 horas, os presidentes dos sindicatos dos Investigadores (Siagespoc) e dos Escrivães (Sindepojuc), Clédison Gonçalves e Genima Almeida, respectivamente, devem se reunir com o secretário estadual de Administração, Cesar Zílio, e outros integrantes do staff governamental.

As expectativas dos policiais é que saia do encontro uma tabela salarial que atenda a seus anseios. A suspensão, aceita por unanimidade, foi sustentada pela possibilidade de enquadramento salarial dos policiais e escrivães nas categorias de servidores de nível superior.

Apesar de exigir desde 2004 o curso universitário para o ingresso nas carreiras da Polícia Civil, o governo continuou pagando proventos similares ao dos servidores públicos de nível médio.

Atualmente, investigador e escrivão começam ganhando R$ 2.365 e depois de 15 ou 20 anos de carreira podem chegar a R$ 5.250. A categoria quer um salário inicial de R$ 3.460 e a possibilidade de atingir o teto de R$ 10.900.

Por enquanto, a única garantia é um reajuste de 6,47% e a alteração de 1,5% para 3% nas diferenças salariais entre os níveis das classes quatro classes.

Os policiais e escrivães são classificados em quatro classes (A B C E) cada uma delas com 10 níveis (de 1 a 10). Os novos valores, conforme os Clédison e Genima, serão pagos retroativos a maio, data-base de negociação salarial dos policiais.

Genima e Clédison observam que permanecem em estado de greve, o que significa que podem parar a qualquer momento. Na terça-feira, às 14h, os policiais e escrivães voltam a se reunir em assembléia, desta vez para avaliar a proposta que esperam receber do governo, que pode ou não pôr fim à greve.

Durante a assembleia de ontem, diversos policiais aproveitaram para alertar que não estão dispostos a aceitar parcelamentos longos, do tipo até 2014. Ou ainda, demora similar para atualizar os valores nos diferentes níveis das classes.

No entendimento dos policiais, esse é o momento propício para lutar por melhores salários e reenquadramento pelo nível de formação. Além de mobilizados, argumentam, estão unidos pela greve. Com base nessa avaliação, alguns chegaram a sugerir a suspensão somente até o final da tarde de amanhã.




Fonte: Do GD

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