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Quarta - 13 de Julho de 2011 às 11:36

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Altas cifras continuam sendo aplicadas pelas construtoras que planejam mais lançamentos nos próximos anos, em Mato Grosso. Desde 2007, o Estado vivencia um excelente movimento no setor imobiliário. É o que garante o Sindicato da Habitação (Secovi-MT). Para sustentar a afirmação, a entidade acaba de divulgar uma pesquisa de mercado, onde aponta o lançamento de 175 torres, de apartamentos residenciais verticais, até 2015. O número de unidades a serem entregues é de 11.030.

Segundo o relatório, em 2010 foram entregues 14 torres. Já em 2011, serão 71; em 2012, 31; 2013, 35; 2014, 34 e para 2015 estão programadas 4 torres, até o momento. Do total de unidades a serem entregues, 5% é de 1 quarto, com área útil de cerca de 36 m² a 41 m². Essas unidades estão sendo comercializadas entre R$ 96 mil a R$ 130 mil. Os apartamentos com 2 dormitórios representam 28,47%, possuem área útil de 62 m² a 74 m², e estão na faixa de R$ 135 mil a R$ 245 mil. As unidades com 3 dormitórios representam 54,48%, possuem área de 102 m² a 143 m², e o valor fica entre R$ 220 mil e R$ 568. Já os de 4 dormitórios representam 12,05%, possuem área útil de 143 m² a 232 m², e valores acima de R$ 550 mil. Ao todo, 27 construtoras são responsáveis pelos empreendimentos.

De acordo com o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, o déficit habitacional do Estado ainda é muito elevado, o que possibilita que as empresas continuem apostando no setor. Prova disso, é que mais grupos estão vindo para o Mato Grosso. “A facilidade de pagamento, a oferta de crédito e a estabilidade econômica também propiciam condições para fechar negócios”, ressalta, acrescentando que o programa “Minha Casa, Minha Vida”, também possibilitou o acesso da população de mais baixa renda à casa própria.

Mais um fator contribuiu para o cenário favorável na capital: a notícia de que Cuiabá será uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo fez valorizar os imóveis na cidade e nas áreas onde serão promovidas obras de melhoria da infraestrutura. “Sabemos que quando há uma estrutura melhor, como acesso e proximidade a outros empreendimentos, a tendência é que os preços subam. É o comportamento do mercado. Por isso, em determinadas áreas houve uma valorização significativa”, avalia.

Para o presidente da entidade, para os próximos anos, as expectativas são as melhores possíveis, com o mercado atento às necessidades do cliente. “O ambiente deve ser favorável ao desempenho de nossas atividades”.




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