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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Julho de 2011 às 09:20
Por: Tania Rauber

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Os 23 mil pacientes que precisam de medicamentos de alto custo em Mato Grosso terão que esperar 3 meses para sentir melhorias no novo sistema de distribuição. O prazo foi solicitado pelo Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), que receberá R$ 584,3 mil do Estado para administrar a Central de Assistência Farmacêutica (CAF).

O farmacêutico Silvio Machado, que assumiu a direção da unidade nesta terça-feira, disse que o prazo é necessário para contratação e capacitação de profissionais, implantação do novo sistema de informática, registro dos produtos em estoque e um diagnóstico de outras melhorias necessárias.

A meta é reduzir o tempo de entrega de um medicamento ao paciente de 30 dias para 5 dias. Hoje, segundo o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, muitas pessoas levam até 3 meses para conseguir o remédio receitado pelo médico. "Com o novo sistema, queremos reduzir esse tempo para, no máximo, 7 dias".

Isso será possível com o envio dos pedidos, via internet, pelas Secretarias Municipais de Saúde diretamente para a CAF, onde uma equipe técnica fará a análise e autorizará a entrega do medicamento ao paciente.

Outra mudança é a implantação de pequenas centrais nos municípios pólos, para reduzir o tempo de entrega do produto.

Pelo atual sistema, tudo é feito manualmente. O paciente faz o pedido na secretaria do município, que encaminha para o Escritório Regional de Saúde. Este faz o envio à central, onde é feita a análise. Se aprovado o pedido, o município precisa retirar o medicamento em Cuiabá e, depois, repassar ao paciente.

A nova forma de distribuição já é utilizada no estado do Espírito Santo e, segundo Henry, tem resultados satisfatórios. Outro objetivo é reduzir o número de ações judiciais determinando o fornecimento de remédios não disponíveis na rede. Hoje, elas representam 70% das liminares que chegam à SES.

Apesar de não ter conhecimento do número de pessoas que estão no aguardo de remédio de alto custo no Estado, a secretaria admite que as falhas existem.





Fonte: Do GD

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