Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 13 de Julho de 2011 às 07:28

    Imprimir


As imagens captadas pelo circuito de segurança da Penitenciária Central do Estado (PCE) são analisadas por peritos do Instituto de Criminalística do Estado na tentativa de buscar a identificação das armas que provocaram a morte do agente prisional Wesley da Silva Santos, 24, e o presidiário Uenes Brito dos Santos, 22, em uma tentativa de rebelião ocorrida dia 20 de junho.

Desde que o polêmico laudo de necropsia apresentou como causa da morte a perfuração por chuço (arma artesanal confeccionada com barras de ferro), a delegada Anaíde Barros, responsável pelo inquérito, busca elementos técnicos para chegar às armas e aos autores do golpe. Segundo o delegado Antônio Garcia de Matos, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Polícia Civil encaminhou ao perito uma série de questionamentos sobre o local onde ocorreu o conflito e se as imagens mostram quem poderia estar com as armas. As 2 armas aprendidas no dia e entregues pelos militares seriam incompatíveis com as perfurações nos corpos das vítimas.

Tanto nos atestados de óbito como em depoimentos dos envolvidos no conflito, a informação é que a morte dos 2 resultou de disparos feitos por armas de grosso calibre, usadas por policiais militares que atuam na contenção da unidade. Depoimentos de outros agentes apontam que a arma que Uenes tinha não chegou a ser usada contra o agente prisional, já que não houve tempo. Tão logo ele rendeu o agente, foi atingido pelo disparo.

Garcia disse que ainda não há prazo para o recebimento do laudo feito com base nas imagens. Acredita que o trabalho é minucioso e poderá determinar passo a passo o que ocorreu dentro da unidade e com quem estariam as armas que provocam os ferimentos que, segundo o laudo do Instituto Médico Legal, provocaram a morte do agente e do preso. (SR)





Fonte: Do GD

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/83868/visualizar/