Construtoras focam classe média de MT

Do total pesquisado com 27 construtoras, 54% serão unidades voltadas para classe média, com poder aquisitivo mais elevado. Imóveis que custam entre R$ 135 mil e R$ 245 mil representam 28% dos lançamentos, que são apartamentos com metragem variada entre 62 metros quadrados e 74 metros quadrados e com 2 dormitórios. Com 12% de representação, os imóveis acima de R$ 550 mil corresponde a cerca de 1,3 mil unidades com 4 quartos e tamanhos de até 232 metros quadrados.

 

Menor fatia deste mercado é para o público de classe média baixa, com 5% do total de apartamentos que custam entre R$ 96 mil e R$ 130 mil e possuem até 41 m2. De acordo com o presidente do Secovi, Marco Pessoz, o grande nicho de mercado habitacional é a população com maior poder aquisitivo, se considerar os empreendimentos verticais, e os imóveis vêm suprir uma demanda de 10 anos. "Tem público para apartamentos com maior valor agregado. Não são unidades grandes, mas são mais caras. Imóveis populares contemplarão famílias de menor renda".

 

Diretor regional da Plaenge, Rogério Fabian, confirma que existe mercado para imóveis com maior valor, como é caso dos empreendimentos da empresa. Segundo ele, antes de um lançamento são feitas pesquisas, análise de mercado, para depois iniciar as obras. "Quando entregamos um prédio, ele está 100% vendido e geralmente com 65% do valor pago".