O premiê fez a declaração perante uma comissão parlamentar que decidirá sobre a prorrogação da participação francesa na missão da Otan na Líbia, em cumprimento à resolução 1973 do Conselho de Sergurança da ONU.
Fillon disse aos parlamentares que os rebeldes estavam ganhando terreno a cada dia e que, com a marinha e a força aérea destruídas, o líder líbio começa ficar encurralado.
O premiê também disse não estar preocupado com a duração da missão, que já chega aos quatro meses. "Nós nunca dissemos ou pensamos que a intervenção na Líbia seria fácil e que acabaria em alguns dias", afirmou.
Segundo o correspondente da BBC em Paris Hugh Schofield, a lei francesa determina que a Assembleia Nacional debata sobre qualquer campanha militar depois de quatro meses de seu lançamento.
No entanto, Schofield diz que o prolongamento da participação francesa na Líbia deve ser aprovado com facilidade.
Contatos
Os comentários de Fillon ocorreram pouco depois que o ministro do Exterior francês, Alain Juppé, disse que havia sinais de que Khadafi estava pronto para deixar o poder.
Juppé afirmou que a mensagem estava vindo por meio de emissários, embora não tenha dito quem eles são. O chanceler disse ainda que nenhuma negociação oficial está sendo realizada no momento.
Até agora, Khadafi não tem se mostrado disposto a deixar seu posto como líder líbio, mas os insurgentes exigem a sua saída como condição básica para qualquer acordo de paz.
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