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Governo do Estado condicionou a apresentação de uma proposta à suspensão do movimento grevista; categoria vai votar proposta em assembleia
Policiais avaliam suspender a greve
A greve dos investigadores e escrivães da Polícia Civil, deflagrada há quase duas semanas, pode ser suspensa amanhã. O governo do Estado condicionou a apresentação de uma proposta salarial à suspensão do movimento grevista.
A primeira reunião entre grevistas e representantes do Governo (secretários de Administração e da Casa Civil, Cesar Zílio e José Lacerda, respectivamente) aconteceu no início da tarde de ontem e estendeu por quase duas horas.
A presidente do Sindicato dos Escrivães, Genima da Silva Almeida, disse que amanhã, às 14 horas, o pedido do governo será analisando e votado em assembléia geral.
De acordo com Genima, tanto ela quanto o presidente do Sigespoc (dos investigadores), Clédison Gonçalves, explicaram aos secretários que essa é uma decisão que só poderá aprovada pela categoria. E ainda, que se suspenderem a greve e a proposta governamental não atender aos anseios dos policiais, eles param novamente.
De acordo com Genima, o governo sinalizou com a possibilidade de atender às reivindicações dos policiais, que seria a equiparação salarial com as demais categorias de nível superior, como os peritos, por exemplo.
Se isso acontecer, o salário de ingresso para investigadores e escrivães passaria de R$ 2.350 para R$ 3.460 e poderia chegar a R$ 10 mil para quem está na Classe E (Especial), quase no final da carreira, que atualmente não passa de R$ 5.250.
Enquanto não há acordo entre policias e governo, os serviços nas delegacias permanecem parados, incluindo a investigações de ocorrências de homicídios, furtos, assaltos, roubo de carros, acidentes de trânsito e tantos outros.
Na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por exemplo, a paralisação interrompeu inquéritos que estavam em andamento, cancelando depoimentos de suspeitos, acusados e testemunhas que já haviam sido intimadas.
De acordo com o delegado Antonio Carlos Garcia, os policiais designados para os plantões, dentro dos 30% exigidos pela lei de grave, se limitam a ir aos locais de crimes e atuar nos casos de prisões em flagrante.
Garcia observou que em 90% dos homicídios o autor ou autores são identificados nas primeiras horas após o crime e, em muitos deles, presos. Com a greve, essa apuração está sendo prejudicada.
Até maio deste ano, 152 pessoas foram assassinadas em Cuiabá e Várzea Grande conforme estatísticas oficiais da Polícia Civil, acessíveis no site www.policiacivil.mt.gov.br.
A primeira reunião entre grevistas e representantes do Governo (secretários de Administração e da Casa Civil, Cesar Zílio e José Lacerda, respectivamente) aconteceu no início da tarde de ontem e estendeu por quase duas horas.
A presidente do Sindicato dos Escrivães, Genima da Silva Almeida, disse que amanhã, às 14 horas, o pedido do governo será analisando e votado em assembléia geral.
De acordo com Genima, tanto ela quanto o presidente do Sigespoc (dos investigadores), Clédison Gonçalves, explicaram aos secretários que essa é uma decisão que só poderá aprovada pela categoria. E ainda, que se suspenderem a greve e a proposta governamental não atender aos anseios dos policiais, eles param novamente.
De acordo com Genima, o governo sinalizou com a possibilidade de atender às reivindicações dos policiais, que seria a equiparação salarial com as demais categorias de nível superior, como os peritos, por exemplo.
Se isso acontecer, o salário de ingresso para investigadores e escrivães passaria de R$ 2.350 para R$ 3.460 e poderia chegar a R$ 10 mil para quem está na Classe E (Especial), quase no final da carreira, que atualmente não passa de R$ 5.250.
Enquanto não há acordo entre policias e governo, os serviços nas delegacias permanecem parados, incluindo a investigações de ocorrências de homicídios, furtos, assaltos, roubo de carros, acidentes de trânsito e tantos outros.
Na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por exemplo, a paralisação interrompeu inquéritos que estavam em andamento, cancelando depoimentos de suspeitos, acusados e testemunhas que já haviam sido intimadas.
De acordo com o delegado Antonio Carlos Garcia, os policiais designados para os plantões, dentro dos 30% exigidos pela lei de grave, se limitam a ir aos locais de crimes e atuar nos casos de prisões em flagrante.
Garcia observou que em 90% dos homicídios o autor ou autores são identificados nas primeiras horas após o crime e, em muitos deles, presos. Com a greve, essa apuração está sendo prejudicada.
Até maio deste ano, 152 pessoas foram assassinadas em Cuiabá e Várzea Grande conforme estatísticas oficiais da Polícia Civil, acessíveis no site www.policiacivil.mt.gov.br.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/84022/visualizar/
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