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Esportes
Terça - 12 de Julho de 2011 às 06:38

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O técnico Mano Menezes deu sinais ontem de que realmente não gostou da atuação de alguns jogadores no empate por 2 a 2 com o Paraguai, no último sábado. Apesar de começar o treino repetindo o mesmo time do último jogo pela Copa América, na segunda parte o comandante da seleção sacou Daniel Alves para a entrada de Maicon e promoveu a volta de Robinho na vaga de Jadson.

Com as mudanças, Mano dá a sua primeira chance a Maicon, que era titular absoluto com Dunga e vinha amargando a reserva com o novo treinador. O jogador, inclusive, é um dos mais incomodados com a condição de coadjuvante na Copa América da Argentina, evitando até falar com a imprensa. Já Daniel Alves falhou no segundo gol dos paraguaios e está ameaçado.

Depois de ver Jadson entrar no seu lugar contra o Paraguai e marcar o primeiro gol da seleção na Copa América, Robinho voltou a ter espaço. Diante dos paraguaios, o atleta do Milan sequer entrou. A sobrevida, porém, vai depender de seu desempenho nos treinos até o jogo de quarta-feira, contra o Equador.

Mano promoveu as mudanças na equipe titular na segunda parte de um coletivo realizado em campo reduzido. Quando Maicon entrou na equipe, Neymar passou a cair mais pela direita, fortalecendo este setor ofensivo. Coincidentemente, os laterais da seleção pouco apoiaram o ataque contra o Paraguai e na estreia diante da Venezuela.

AUTOCRITICA - O capitão Lúcio soltou o verbo ontem e cobrou mais seriedade dos jogadores da seleção brasileira, mandando um recado inclusive aos mais jovens e principais nomes da renovação adotada por Mano Menezes. Após o zagueiro de 33 anos deixar a sala de entrevista, foi a vez de Paulo Henrique Ganso falar.

O camisa 10 não rebateu. Pelo contrário, assumiu a sua parcela de culpa e apontou qual foi a sua deficiência nestes dois primeiros jogos de Copa América.

“O Lúcio é um espelho para todos nós dentro da seleção e tem passado um pouco da sua experiência por ser o capitão e o mais velho. Na minha autocrítica tenho errado muitos passes na parte da frente, na hora de deixar os atacantes na cara do gol”, comentou Ganso.

Diante do Paraguai, o meia de 21 anos evoluiu em relação à estreia contra a Venezuela. Dos seus pés saíram os passes para os gols de Jadson e Fred. Entretanto, ele foi o atleta que mais perdeu a bola em campo – 13 vezes, segundo o Datafolha.

“Não sou um cara de muita velocidade e procuro fazer com que a bola chegue mais rápida ao nosso ataque, para achar os atacantes para fazer o gol. Tenho minha autocrítica, sempre procuro escutar os mais velhos, ver onde erro. Nos números tenho visto que tenho errado bastante passe”, apontou.






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