O período para apresentação de propostas previsto no edital era das 9h às 14h desta segunda na BM&FBovespa, em São Paulo. A abertura dos envelopes aconteceria no próximo dia 29. Jornalistas presentes na bolsa não viram nenhum representante de empresa ou consórcio apresentando oferta.
O governo tinha decidido manter o cronograma do leilão do trem-bala, que já foi adiado duas vezes, apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter solicitado na quarta-feira passada mudanças no edital do empreendimento.
Além das considerações do TCU, foram feitos três pedidos formais por nova postergação do leilão, entre eles um do chamado consórcio coreano, considerado o principal interessado na obra.
O leilão do trem-bala —obra que está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)— deveria ter ocorrido em dezembro passado. A licitação foi adiada para abril e depois para julho, com pedidos por mais tempo para analisar o projeto e formação de consórcios.
O trem-bala está orçado em cerca de 33 bilhões de reais pelo TCU, embora a iniciativa privada estime custo muito maior. O projeto enfrenta críticas da oposição e resistência até dentro do governo.
O diretor-geral ANTT, Bernardo Figueiredo, deve dar entrevista coletiva no final da tarde em Brasília sobre o trem-bala.
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