"Sempre temos que preservar o símbolo da camisa, que é mais importante do que o nome que está nas costas. Temos que frisar isso sempre. Estamos representando uma nação. Todos estão deixando de tirar férias com a sua família, ninguém aqui vem para brincar, é preciso seriedade e comprometimento", disse.
"Cada um tem que dar o seu máximo dentro da sua posição. Tem que mostrar porque está na Seleção. Aqui não é só uma vitrine, cada um tem que saber o peso e a responsabilidade que a essa camisa tem", completou.
Confira os melhores momentos da entrevista de Lúcio:
"Cada jogador tem consciência do seu potencial, sabe o que fez de certo e de errado. A autocrítica é importante para que cada jogador saiba o que pode fazer, e acredito que a seriedade e a responsabilidade são fundamentais. Nossa equipe arriscou demais, principalmente no setor da defesa, onde precisa jogar mais sério."
"Nome e camiseta é muito pouco para se ganhar uma partida. A cada jogo precisa mostrar, precisa matar um leão, e isso é o que faz com que a Seleção seja reconhecida mundialmente. Todos os jogadores que passaram pela Seleção Brasileira, além do talento, da técnica e da genialidade, têm que colocar algo a mais."
"Durante um jogo é quase sempre mais difícil passar uma orientação. Em treinamentos ou em vésperas de jogos, ou depois, a gente pode ter uma conversa mais aberta. Sempre tenho esse cuidado, independente se o jogador tem 18 ou 30 anos, se está chegando ou tem muito tempo. Minha forma de agir sempre vai ser a mesma."
"Esse é o caminho mais racional de passar essa motivação ao companheiro, de que ele pode render um pouquinho mais. A cobrança existe, mas tem que ser de uma forma equilibrada. Não adianta gritar, se espernear, levantar o braço ou dirigir uma crítica direta. Não acredito que isso funciona, você acaba criando inimizades e um clima pesado. "
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