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Esportes
Segunda - 11 de Julho de 2011 às 13:16
Por: Fábio de Mello/Tarian Chaud

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Usando os princípios norteadores da Era Dunga, Lúcio exigiu comprometimento
Usando os princípios norteadores da Era Dunga, Lúcio exigiu comprometimento
Em uma entrevista em que usou palavras que marcaram época na era Dunga, o zagueiro e capitão Lúcio disse que é preciso uma postura mais séria da Seleção Brasileira. Falou em comprometimento, preservar o símbolo do País, conjunto acima de individualidades, peso da camisa e mais energia e seriedade. E, sem ser direto com ninguém, disse que a Seleção não é vitrine.

"Sempre temos que preservar o símbolo da camisa, que é mais importante do que o nome que está nas costas. Temos que frisar isso sempre. Estamos representando uma nação. Todos estão deixando de tirar férias com a sua família, ninguém aqui vem para brincar, é preciso seriedade e comprometimento", disse.

"Cada um tem que dar o seu máximo dentro da sua posição. Tem que mostrar porque está na Seleção. Aqui não é só uma vitrine, cada um tem que saber o peso e a responsabilidade que a essa camisa tem", completou.

Confira os melhores momentos da entrevista de Lúcio:

"Cada jogador tem consciência do seu potencial, sabe o que fez de certo e de errado. A autocrítica é importante para que cada jogador saiba o que pode fazer, e acredito que a seriedade e a responsabilidade são fundamentais. Nossa equipe arriscou demais, principalmente no setor da defesa, onde precisa jogar mais sério."

"Nome e camiseta é muito pouco para se ganhar uma partida. A cada jogo precisa mostrar, precisa matar um leão, e isso é o que faz com que a Seleção seja reconhecida mundialmente. Todos os jogadores que passaram pela Seleção Brasileira, além do talento, da técnica e da genialidade, têm que colocar algo a mais."

"Durante um jogo é quase sempre mais difícil passar uma orientação. Em treinamentos ou em vésperas de jogos, ou depois, a gente pode ter uma conversa mais aberta. Sempre tenho esse cuidado, independente se o jogador tem 18 ou 30 anos, se está chegando ou tem muito tempo. Minha forma de agir sempre vai ser a mesma."

"Esse é o caminho mais racional de passar essa motivação ao companheiro, de que ele pode render um pouquinho mais. A cobrança existe, mas tem que ser de uma forma equilibrada. Não adianta gritar, se espernear, levantar o braço ou dirigir uma crítica direta. Não acredito que isso funciona, você acaba criando inimizades e um clima pesado. "





Fonte: Terra

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