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Nacional
Domingo - 10 de Julho de 2011 às 23:18

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Em vez de recorrerem à Justiça, micro e pequenos empresários devem priorizar acordos. Com isso, poupam dinheiro gasto com honorários advocatícios e tempo destinado à presença em audiências.

Se a conversa entre os sócios não der resultado, uma opção é nomear um conselheiro para ajudar nas decisões da empresa e na resolução do conflito entre eles, recomenda o diretor financeiro da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), George Teixeira Pinheiro.

"No caso de os sócios não chegarem a um acordo, ele [conselheiro] dá um ponto de vista que pode resolver a situação amigavelmente."

O conciliador, reforça Pinheiro, pode ser escolhido entre funcionários de confiança dos sócios, como um gerente ou um diretor.

Além de apaziguar a disputa entre as partes, o conselheiro pode evitar o desgaste da empresa no mercado.

Para Roberta Bordini Prado, advogada societária do Gaudêncio, McNaughton e Prado Advogados, o incentivo ao acordo ocorre até mesmo em processos já em andamento no Judiciário.
"Uma simples conversa pode garantir soluções mais rápidas a um problema que parecia não ter solução."

O diálogo foi a alternativa encontrada pelo empresário Fernando Mello, 32, da Press FC, assessoria publicitária especializada em esportes, para evitar discussões com o sócio Emerson de Souza, 28.

"Já passamos por diversos problemas financeiros e brigamos por motivos bobos, mas superamos na conversa", pontua ele, que conheceu o sócio quando foi assistir aos jogos da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.






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