A emissora, que deu a notícia em um boletim, não forneceu mais detalhes sobre a visita, a primeira de Panetta ao Iraque desde que assumiu seu cargo na pasta da Defesa.
Segundo observadores locais, o secretário discutirá com as autoridades iraquianas sobre a presença das tropas dos EUA no Iraque e é possível que peça aos dirigentes que solicitem a permanência de alguns destacamentos no país depois do fim de 2011.
Líderes de diferentes blocos políticos iraquianos acertaram neste sábado em reunião na casa do presidente do país, Jalal Talabani, que anunciarão dentro de duas semanas sua posição definitiva sobre a presença militar americana no Iraque.
O tratado de segurança entre EUA e Iraque, assinado em 14 de dezembro de 2008 entre o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, e o então presidente americano, George W. Bush, estabelece a saída de todas as tropas americanas antes do fim de 2011.
Em 26 de abril, Al-Maliki declarou que a prorrogação do acordo de segurança assinado entre o Iraque e os EUA requer um consenso nacional, e negou que o governo tenha acertado estendê-lo em segredo.
Atualmente, há cerca de 47 mil militares americanos no Iraque, mas que não participam de operações de combate desde agosto do ano passado.
O recém-nomeado secretário de Defesa chega ao Iraque após ter visitado neste sábado, também de surpresa, o Afeganistão, onde reiterou ao presidente Hamid Karzai o "compromisso a longo prazo" dos Estados Unidos com o país.
Panetta disse em Cabul que a meta americana é "assegurar que o Afeganistão seja estável no futuro, com um governo que possa se defender sozinho", e afirmou que os Estados Unidos estão perto de "derrotar estrategicamente a rede terrorista Al Qaeda".
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