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Empresas trading companies exportaram US$ 15,664 bilhões até agosto
As exportações brasileiras realizadas via empresas do tipo trading companies somaram US$ 15,664 bilhões e as importações do segmento foram de US$ 2,730 bilhões, nos primeiros oito meses de 2013. Com isso, a corrente de comércio do setor totalizou US$ 18,394 bilhões e o saldo positivo alcançou US$ 12,934 bilhões.
Em relação ao total vendido pelo Brasil ao exterior no período (US$ 156,655 bilhões), as exportações das empresas trading companies representaram 10%. Já em relação ao total importado pelo país até agosto (US$ 160,422 bilhões), a participação foi de 1,7%.
No comparativo com o mesmo período de 2012, as vendas brasileiras dessa categoria de empresas (US$ 16,371 bilhões) recuaram 4,3% e as aquisições (US$ 3,397 bilhões) diminuíram 19,6%. O saldo entre janeiro e agosto do ano passado foi de US$ 12,975 bilhões e houve redução de 0,3% em relação ao mesmo período deste ano. A corrente de comércio foi de US$ 19,768 bilhões em 2012 e retrocedeu 7%.
Mercados
O principal mercado de destino das exportações brasileiras do segmento, no semestre, foi a China, com vendas de US$ 6,685 bilhões, representando 42,7% do total exportado pelo setor. Na sequência, apareceram: Japão (US$ 1,303 bilhão, participação de 8,3%), Países Baixos (US$ 887,7 milhões, 5,7%), Coreia do Sul (US$ 833,2 milhões, 5,3%), e Alemanha (US$ 590,8 milhões, 3,8%).
No acumulado até agosto, a China é também o principal mercado fornecedor das empresas trading companies brasileiras, com transações de US$ 580,8 milhões, valor equivalente a 21,3% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 520,9 milhões, participação de 19,1%), seguida por Estados Unidos (US$ 416,0 milhões, 15,2%), Reino Unido (US$ 223,9 milhões, 8,2%), e México (US$ 168,9 milhões, 6,2%).
Produtos
As exportações de produtos básicos responderam por 88,4% do valor exportado por essa categoria de empresas. Nesta pauta, destacaram-se: minério de ferro (US$ 9,109 bilhões, participação de 58,2% do total exportado pelo segmento), soja em grão (US$ 3,203 bilhões, 20,5%), milho em grão (US$ 745,4 milhões, 4,8%), farelo de soja (US$ 433,8 milhões, 2,8%), e carne de frango (US$ 203,5 milhões, 1,3%).
No conjunto dos industrializados (11,6%), os bens manufaturados representaram 8,4% da pauta e os semimanufaturados, 3,2%. Os principais produtos industrializados vendidos, no período, foram: suco de laranja congelado (US$ 445,3 milhões, 2,8%), açúcar em bruto (US$ 386,3 milhões, 2,5%), café solúvel (US$ 124,3 milhões, 0,8%), suco de laranja não congelado (US$ 116,2 milhões, 0,7%), e açúcar refinado (US$ 73,7 milhões, 0,5%).
Na pauta de importação das trading companies, os bens industrializados representaram 97,6% (92,9% de manufaturados e 4,7% de semimanufaturados) e os produtos básicos corresponderam 2,4%. Os bens mais adquiridos pelo setor no período foram: automóveis de passageiros (US$ 963,3 milhões, participação de 35,3% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 173,2 milhões, 6,3%), pneumáticos (US$ 129,4 milhões, 4,7%), máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 111,6 milhões, 4,1%), e máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 90,8 milhões, 3,3%).
Trading companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
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