Todos os policiais acusados de ter matado manifestantes durante a revolta contra o regime do presidente Hosni Mubarak no início do ano foram destituídos, anunciou neste sábado o primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf.
Essa decisão faz parte de uma série de medidas destinadas a responder às crescentes críticas sobre a falta de sanções e a lentidão da Justiça para castigar os responsáveis da repressão às revoltas que derrubaram Hosni Mubarak.
Sharaf declarou ter pedido ao Ministério do Interior para "suspender todos os policiais e seus superiores acusados de ter envolvimento com a morte de manifestantes" durante esses acontecimentos, que deixaram oficialmente cerca de 850 mortos.
Também pediu "a aceleração dos processos" contra os acusados e ex-líderes ou aliados do antigo regime, outro dos insistentes requerimentos formulados por diversos movimentos e partidos egípcios que participaram da revolta.
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