Coreanos procurarão Silval
O presidente da Portal Solution, Alex Chung, que representa o consórcio de indústrias coreanas que formam o Grupo Dohwa e que está interessado e tem know-how de diversas ações que resultaram em projetos ou na instalação de VLTs, monotrilhos, metrôs ou trens em vários países do mundo, informou ontem que oficializa na segunda-feira, 11, um pedido de audiência ao governador Silval Barbosa para discutir a questão e apresentar soluções como o barateamento das obras para algo em torno de US$ 500 milhões ou R$ 780 milhões de reais, valores abaixo dos primeiros levantamentos anunciados pelo presidente da Agecopa, Eder Moraes.
Alex Chung ponderou que aguardaria o retorno do governador Silval Barbosa para solicitar uma audiência e demonstrar interesse do grupo que representa em não apenas fazer as obras, mas também gerenciá-las. "É preciso que as decisões sejam tomadas agora sob pena das obras que podem ou não ficar prontas, efetivamente não terem serventias, já que os veículos são fabricados por apenas duas empresas no mundo que já estão esgotadas em sua capacidade de produção", explicou Alex Chung.
Convicto de que os empresários do Grupo Dohwa mais do que dispostos em participar do processo licitatório querem ser parceiros de Mato Grosso pois tem interesse em todos os segmentos, do agronegócio até na instalação de fábricas de veículos ou eletro eletrônicos, o CEO da Portal Solution assinalou que a falta de projetos impedem o Estado de optar pela melhor proposta, e que o Grupo Dohwa tem 2 mil engenheiros disponíveis para a execução de projetos básicos, executivos e de custos em tempo recorde.
"Esperamos que o governador Silval Barbosa possa nos receber o quanto antes e conheça a nossa tecnologia e disposição em realizar um grande trabalho em Mato Grosso. O tempo urge e requer medidas para ontem com vista a atender o calendário de exigências da Fifa e da CBF", disse o Chung convicto de que os projetos a serem apresentados ao governador cabem perfeitamente nas necessidades da Grande Cuiabá e dependendo dos entendimentos confirmados o grupo Dohwa dirá se é possível ou não a execução das obras dos 23 quilômetros previstos em 24 meses, ou seja, um quilômetro por mês.
O presidente da Portal Solution frisou que idêntico projeto com estação e outra infinidade de incursões que se farão necessárias para inserir o VLT no trânsito da capital do Estado e de Várzea Grande apontam para uma média de US$ 18 milhões a US$ 25 milhões o quilômetro do VLT implantado e pronto para funcionar.
Por ser uma tecnologia de ponta o VLT exige gastos extras com climatização de estações e margens de segurança para os veículos trafegarem em trechos de menor extensão como no caso de Cuiabá e Várzea Grande, além do fator futuro para novas ampliações.
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