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Cidades/Geral
Sábado - 09 de Julho de 2011 às 07:49

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A manutenção de presos doentes junto com os saudáveis nas mesmas celas também foi considerado inaceitável pela Comissão de Direitos Humanos. O representante da Associação de Defesa dos Direitos do Cidadão, Itacir Rodrigues, também denunciou a ausência de médicos, odontologistas, assistentes sociais e psicólogos no dia da visita. "As salas estão lá, até enfermaria tem, mas os profissionais não. O consultório odontológico nem equipamentos tem. Enquanto isso, muitos presos sofrem com dor de dente. Outros se queixam que não há remédios básicos e genericamente só lhes fornecem dipirona e antiinflamatório".

A situação do Centro de Ressocialização de Cuiabá será informada à Organização das Nações Unidas (ONU) e a Comissão Latino Americana dos Direitos Humanos. Segundo Darlete Soares, vistorias serão realizadas em outras penitenciárias do Estado e o relatório final será encaminhada à ONU.

A comissão espera uma intervenção para exigir investimentos do governo no sistema penitenciário. "O presídio encontra-se abarrotado, sem as mínimas condições dignas de vida. Aqui dentro nós encontramos uma das violências mais graves do Estado".

Outro lado - O secretário adjunto de Direitos Humanos, Genilto Nogueira, declarou que o risco de incêndio não está confirmado e que a superlotação será resolvida com a construção de novas unidades prisionais e reforma em prédios já existentes. As primeiras vagas devem ser abertas este ano.

Outra medida é a utilização de tornozeleiras eletrônicas. "Nós já estamos com o processo em andamento e tem uma comissão definindo os critérios para classificar quais presos poderão ficar neste sistema".

Sobre a alimentação, ele garantiu que as refeições são entregues em horários distintos e disse que todos os profissionais da área médica e social estão trabalhando. (TR).





Fonte: Do GD

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