Repórter News - reporternews.com.br
Segundo a Facmat, movimento é indicador de que as dívidas estão sendo quitadas
Inadimplência cai 1,52% em Mato Grosso no 1° semestre
Levantamento divulgado na última quinta-feira pelo Sistema Crediconsult, da Federação das Associações Comerciais do Estado de Mato Grosso (Facmat), revela queda de 1,52% na inadimplência do comércio no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano, o número de inclusões foi de 134,07 mil, contra 136,13 no período de janeiro a junho de 2010. Em relação ao montante das dívidas, o sistema Crediconsult aponta queda de 9,77% no período, sendo R$ 37,93 milhões relativos ao primeiro semestre de 2011 e, R$ 42,04 milhões, em 2010.
Confirmando o bom momento econômico vivido pelo Estado, o número de exclusões de dívidas aumentou 1,68%. Isso significa que um maior número de consumidores está procurando as lojas para quitar dívidas e buscar recuperação do crédito. O montante dos registros de exclusões em 2010 foi de 126,56 mil e, este ano, saltou para 128,67 mil. Já o valor das dívidas excluídas caiu de R$ 42,75 milhões para R$ 38,22 milhões.
“Apesar da flutuação verificada nos últimos meses, as exclusões sempre permaneceram maiores. Isso significa que a situação econômica do nosso Estado favorece o equilíbrio orçamentário dos consumidores, que por sua vez estão buscando equilíbrio em seu orçamento para não cair na inadimplência”, avalia o diretor do Crediconsult, Manuel Gomes.
Segundo ele, mais pessoas honraram compromissos que estavam pendentes. “Na verdade, o sistema oferece a possibilidade de resgate da inadimplência em um valor superior a 22% da dívida em um período de até 30 dias após a inclusão do consumidor no banco de dados”, lembra.
Gomes diz que o cenário econômico continua favorável para o consumo. “Hoje o consumidor tem mais oportunidade e alternativa de compra. As taxas de juros são favoráveis, assim como os prazos e as facilidades de compra. Tudo coopera para que o mercado continue aquecido e, a inadimplência, em queda”.
Ele chama a atenção para a necessidade de “equilíbrio orçamentário” por parte do consumidor para evitar a inadimplência. “Os empresários tem sido flexíveis nesta questão, ofertando condições especiais para o pagamento das dívidas. Há um interesse por parte dos comerciantes no sentido de que o consumidor se reabilite para fazer novas compras”.
PLANEJAMENTO - Na opinião do economista Paulo Pereira, o orçamento mensal é uma necessidade na atualidade. “Temos uma realidade que mostra que está muito difícil ganhar dinheiro, ao mesmo tempo em que é muito fácil e rápido gastar o que se ganha. Por isso a população não pode entrar na onda do consumismo sem planejamento”, diz.
Ele dá algumas dicas para a população evitar gastos desnecessários e fugir das dívidas. “A primeira receita é fazer um planejamento financeiro doméstico com um plano de contenção de gastos, priorizando somente o necessário. Deve-se também evitar o consumo exagerado e fazer compras por impulso. Na área da alimentação, só comprar produtos básicos, de primeira necessidade, e aproveitar as promoções”.
No lado financeiro, o economista recomenda trocar as dívidas de custo alto, como cartão de crédito e cheque especial, por parcelamentos através de créditos em bancos e financeiras (CDCs), com custo menor e parcelas fixas. “É recomendado ainda não recorrer a empréstimos de custos elevados e o crédito fácil oferecido pelas financeiras e cartões de crédito”. Para o especialista, o cartão só deve ser utilizado quando necessário.
Outra dica interessante “não deixar para depois” o que pode fazer hoje. Ou seja, se a pessoa é daquelas que sempre pagam as contas no dia do vencimento, deve prestar muita atenção e não se esquecer dos compromissos, pois do contrário os juros podem desestabilizar as finanças e fazer com que se altere novamente o planejamento.
Confirmando o bom momento econômico vivido pelo Estado, o número de exclusões de dívidas aumentou 1,68%. Isso significa que um maior número de consumidores está procurando as lojas para quitar dívidas e buscar recuperação do crédito. O montante dos registros de exclusões em 2010 foi de 126,56 mil e, este ano, saltou para 128,67 mil. Já o valor das dívidas excluídas caiu de R$ 42,75 milhões para R$ 38,22 milhões.
“Apesar da flutuação verificada nos últimos meses, as exclusões sempre permaneceram maiores. Isso significa que a situação econômica do nosso Estado favorece o equilíbrio orçamentário dos consumidores, que por sua vez estão buscando equilíbrio em seu orçamento para não cair na inadimplência”, avalia o diretor do Crediconsult, Manuel Gomes.
Segundo ele, mais pessoas honraram compromissos que estavam pendentes. “Na verdade, o sistema oferece a possibilidade de resgate da inadimplência em um valor superior a 22% da dívida em um período de até 30 dias após a inclusão do consumidor no banco de dados”, lembra.
Gomes diz que o cenário econômico continua favorável para o consumo. “Hoje o consumidor tem mais oportunidade e alternativa de compra. As taxas de juros são favoráveis, assim como os prazos e as facilidades de compra. Tudo coopera para que o mercado continue aquecido e, a inadimplência, em queda”.
Ele chama a atenção para a necessidade de “equilíbrio orçamentário” por parte do consumidor para evitar a inadimplência. “Os empresários tem sido flexíveis nesta questão, ofertando condições especiais para o pagamento das dívidas. Há um interesse por parte dos comerciantes no sentido de que o consumidor se reabilite para fazer novas compras”.
PLANEJAMENTO - Na opinião do economista Paulo Pereira, o orçamento mensal é uma necessidade na atualidade. “Temos uma realidade que mostra que está muito difícil ganhar dinheiro, ao mesmo tempo em que é muito fácil e rápido gastar o que se ganha. Por isso a população não pode entrar na onda do consumismo sem planejamento”, diz.
Ele dá algumas dicas para a população evitar gastos desnecessários e fugir das dívidas. “A primeira receita é fazer um planejamento financeiro doméstico com um plano de contenção de gastos, priorizando somente o necessário. Deve-se também evitar o consumo exagerado e fazer compras por impulso. Na área da alimentação, só comprar produtos básicos, de primeira necessidade, e aproveitar as promoções”.
No lado financeiro, o economista recomenda trocar as dívidas de custo alto, como cartão de crédito e cheque especial, por parcelamentos através de créditos em bancos e financeiras (CDCs), com custo menor e parcelas fixas. “É recomendado ainda não recorrer a empréstimos de custos elevados e o crédito fácil oferecido pelas financeiras e cartões de crédito”. Para o especialista, o cartão só deve ser utilizado quando necessário.
Outra dica interessante “não deixar para depois” o que pode fazer hoje. Ou seja, se a pessoa é daquelas que sempre pagam as contas no dia do vencimento, deve prestar muita atenção e não se esquecer dos compromissos, pois do contrário os juros podem desestabilizar as finanças e fazer com que se altere novamente o planejamento.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/84389/visualizar/
Comentários