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Por conta das empresas da família, o senador Blairo Maggi já encontra impedimento legal para um eventual aceite para ocupar ministério
Negócios impedem Maggi de ser ministro
O senador Blairo Maggi (PR) não deve assumir o Ministério dos Transportes. O grande impedimento é de ordem legal e não política. As empresas dele na área de navegação buscam financiamento no Fundo da Marinha Mercante e os projetos desse fundo são aprovados justamente pelo Ministério dos Transportes.
Conforme o senador, a tendência é de não aceitar a proposta. Mas contrariando a imprensa nacional, Blairo Maggi afirmou que ainda está analisando a situação. “Eu não afirmei em nenhum momento que desisti, o problema é que pode haver incompatibilidade dos meus negócios com o Ministério dos Transportes. Mas o que eu disse antes continua valendo. Eu não mudo de posição a cada instante”, disse Blairo Maggi.
Anteontem, o ex-governador disse que estava avaliando a proposta, já que seu nome era o primeiro da lista do partido, e que na semana que vem vai dar um posicionamento. O senador também esclareceu que não recebeu um convite para assumir o ministério da própria presidente Dilma Rousseff (PT), mas sim que foi sondado pelo Palácio. “Quem está falando no meu nome para o ministério é o partido. Também fui sondado pelo Palácio, mais não houve convite oficial”, explicou o senador.
Ontem o senador esteve reunido com seu grupo em empresarial em Rondonópolis durante todo o dia. Durante as discussões, o maior impedimento legal exposto, caso Maggi assuma o ministério, são os financiamentos que a Amaggi busca junto Fundo da Marinha Mercante. O senador explicou que esse é único meio de empréstimo para setores ligados a navegação brasileira, como para financiamento de embarcação, portos e outras atividades navais. “É o Ministério dos Transportes que recepciona os projetos, que depois vão para os bancos institucionais como Safra, Banco do Brasil e Basa”, explicou o senador.
Questionado se não há impedimentos da ordem política, o senador afirmou que não. O fato de o ministério estar num momento de crise e de grande exposição não é motiva para rejeitar o cargo. “Não é impedimento. Estou acostumado a desafios”, disse o senador.
O ex-governador fica neste final de semana em Mato Grosso. Ele volta para Brasília na segunda-feira à tarde. Na terça, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), vai prestar esclarecimentos no Senado, a convite do próprio Maggi.
No sábado passado, depois de publicação da Veja sobre esquema de cobrança de propina por lideranças do PR de empreiteiras, quatro nomes fortes do ministério e órgão ligados foram afastados dos cargos, incluindo Pagot. Ele é afilhado político de Maggi, só chegou ao cargo por indicação de então governador. Anteotem, sob pressão, o ministro Alfredo Nascimento pediu demissão do cargo. Apesar dos escândalos, a presidente vai deixar o ministério com o PR. O nome preferido de Dilma é o ministro interino, Luiz Sérgio Passo. Mas caso o partido queira indicar outro nome, o de Maggi também agrada a presidente.
Conforme o senador, a tendência é de não aceitar a proposta. Mas contrariando a imprensa nacional, Blairo Maggi afirmou que ainda está analisando a situação. “Eu não afirmei em nenhum momento que desisti, o problema é que pode haver incompatibilidade dos meus negócios com o Ministério dos Transportes. Mas o que eu disse antes continua valendo. Eu não mudo de posição a cada instante”, disse Blairo Maggi.
Anteontem, o ex-governador disse que estava avaliando a proposta, já que seu nome era o primeiro da lista do partido, e que na semana que vem vai dar um posicionamento. O senador também esclareceu que não recebeu um convite para assumir o ministério da própria presidente Dilma Rousseff (PT), mas sim que foi sondado pelo Palácio. “Quem está falando no meu nome para o ministério é o partido. Também fui sondado pelo Palácio, mais não houve convite oficial”, explicou o senador.
Ontem o senador esteve reunido com seu grupo em empresarial em Rondonópolis durante todo o dia. Durante as discussões, o maior impedimento legal exposto, caso Maggi assuma o ministério, são os financiamentos que a Amaggi busca junto Fundo da Marinha Mercante. O senador explicou que esse é único meio de empréstimo para setores ligados a navegação brasileira, como para financiamento de embarcação, portos e outras atividades navais. “É o Ministério dos Transportes que recepciona os projetos, que depois vão para os bancos institucionais como Safra, Banco do Brasil e Basa”, explicou o senador.
Questionado se não há impedimentos da ordem política, o senador afirmou que não. O fato de o ministério estar num momento de crise e de grande exposição não é motiva para rejeitar o cargo. “Não é impedimento. Estou acostumado a desafios”, disse o senador.
O ex-governador fica neste final de semana em Mato Grosso. Ele volta para Brasília na segunda-feira à tarde. Na terça, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), vai prestar esclarecimentos no Senado, a convite do próprio Maggi.
No sábado passado, depois de publicação da Veja sobre esquema de cobrança de propina por lideranças do PR de empreiteiras, quatro nomes fortes do ministério e órgão ligados foram afastados dos cargos, incluindo Pagot. Ele é afilhado político de Maggi, só chegou ao cargo por indicação de então governador. Anteotem, sob pressão, o ministro Alfredo Nascimento pediu demissão do cargo. Apesar dos escândalos, a presidente vai deixar o ministério com o PR. O nome preferido de Dilma é o ministro interino, Luiz Sérgio Passo. Mas caso o partido queira indicar outro nome, o de Maggi também agrada a presidente.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/84398/visualizar/
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