Polícia mata criminoso que invadiu casa

Uma família ficou cerca de 3 horas na mira de um assaltante que invadiu a casa e ameaçava explodir todos usando um botijão de gás. Dois meninos de 7 e 12 anos foram amarrados junto ao corpo do criminoso que apontou um revólver contra a cabeça das crianças, várias vezes, até ser morto por um policial do grupo de elite da Polícia Militar. O criminoso foi identificado como Salvador Neres dos Santos Silva, 43. A ação aconteceu em uma residência na rua 24 de Maio, na área central de Várzea Grande, depois que o criminoso tentou roubar uma motocicleta, atirou contra o piloto e na fuga, depois de passar por diversos quintais, entrou na casa da família. A invasão aconteceu pouco depois das 21h de quarta-feira (6).

Na casa estavam a técnica em enfermagem R.L.S., 36, o marido B.C.S., 76, e os 2 filhos do casal, de 7 e 12 anos. Ela disse que a família já estava recolhida, quando o quintal, que é usado como estacionamento, foi invadido por vários policiais militares. Eles estavam a procura do criminoso que pouco antes tentou roubar o motociclista G.F.A., 28, que acabou atingido por um disparo no momento em que reagiu.

Naquele instante, uma viatura da Polícia Militar em rondas ouviu os disparos e seguiu na direção deles, se deparando com a vítima já ferida e o ladrão. Segundo os PMs, o criminoso ainda fez disparos contra os policiais antes de pular vários muros e escapar.

Foi pelo quintal de um vizinho que o criminoso chegou à casa de R. Mas como ficou escondido no meio de plantas, no canto do muro, não foi localizado pelos PMs. Depois que a dona de casa fechou o portão da garagem, após a saída dos soldados, o filho disse que havia uma pessoa escondida perto do muro. Ao ser visto, o criminoso deixou o local e obrigou a família a entrar com ele na casa. Os policiais retornaram e pediam para a família abrir a porta. O ladrão mandou R. ir para fora e dizer que estavam sozinhos. Ficou na casa com o marido e os filhos.

A partir daí começou a negociação que se estendeu por cerca de 3 horas, terminando com a morte do invasor. Segundo a família, ele aparentava estar alcoolizado. Todo o tempo dizia que iria explodir e colocar fogo na casa, pois tinha experiência com explosivos. Chegou a exigir uma viatura policial para a fuga, antes de ser alvejado.