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Cidades/Geral
Sexta - 08 de Julho de 2011 às 05:57
Por: ALECY ALVES

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Os reflexos da greve dos professores da rede estadual de ensino, encerrada em clima de frustração na última segunda-feira (5), devem ser sentidos por trabalhadores, estudantes e pais até o final deste ano.

Por conta da paralisação de quase um mês, o que corresponde a 19 dias letivos, as férias do meio do ano estão sendo reduzidas e mesmo assim muitos alunos ainda terão aula aos sábados e na véspera das comemorações natalinas.

Ontem, dezenas de escolas já haviam definido os calendários de reposição de aulas, elaborados com base nas diretrizes estabelecidas na portaria 347/2011, expedida pela Secretaria Estadual Educação (Seduc).

No Liceu Cuiabano Maria Muller, uma das mais tradicionais do Estado, os alunos terão aula até o dia 23 de dezembro. Os professores dessa unidade escolar fizeram greve por apenas por duas semanas, entre 6 e 20 de junho.

De acordo com o diretor, professor Alceu Tretin, as férias julho estão sendo reduzidas em sete dias. Começam na mesma data previamente marcada, dia 18, mas terminam no dia 23 e não 29, como o previsto inicialmente. A festa folclórica, que seria no dia 19 de agosto, também sofreu alteração, será no dia 20, para que os professores possam repor aulas na agendada anteriormente.

Mesmo com essas e outras adequações aprovadas pela direção e professores, Alceu Trentin disse que o final do ano letivo será estendido por três dias. No planejamento anterior, a previsão era de encerrar no dia 20 de dezembro, mas tiveram de adiar para o dia 23 para completar os 200 dias letivos exigidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). “Os alunos não terão nenhum prejuízo”, garantiu o educador.

O calendário do Centro de Educação de Jovens e Adultos, Ceja Antônio Cesário Neto, em Cuiabá, também sofreu alterações significativas. Com pouco mais de 3 mil alunos, a escola oferece uma modalidade diferenciada de ensino.

Nessa escola o ensino é trimestral e ministrado por área de conhecimento para jovens e adultos que querem concluir os ensinos médio e fundamental.

Para repor os dias parados, que somam oito letivos, além de reduzir as férias deste mês em cinco dias, os alunos terão aula em pelo menos dois sábados, segundo a diretora, professora Vilma Amorim.

O coordenador de Gestão Escolar da Seduc, Márcio Tadeu Magalhães, explicou que as escolas têm autonomia para programar a reposição, desde que sigam as diretrizes da secretaria, entre as quais, não utilizar feriados e noites de sábados.





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