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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 07 de Julho de 2011 às 02:08
Por: Welington Sabino

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Fãs do Grupo de pagode nacional Jeito Moleque, em Cuiabá, estão procurando a Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon) para denunciarem um suposto “calote coletivo” dos organizadores de um show que deveria ter ocorrido no dia 25 de junho, no Centro de Eventos da Acrimat, em Cuiabá.

Porém, conforme a enfermeira Leonice de Souza Solano, 43, que durante a tarde desta quarta-feira (06) foi registrar queixa no Procon, o evento foi cancelado sem aviso prévio, o que só foi comunicado quando as pessoas chegavam para o show e até hoje, ela e as cerca de mil pessoas que compareceram ao envento, não conseguiram reembolsar o valor do ingresso, no caso dela, de R$ 50.

A festa era no estilo open bar (bar aberto, paga-se somente a entrada e bebe na "faixa"). Os preços variavam de acordo com os lotes e as posições em que as pessoas ficariam, classificadas como pista ou camarotes. O preço mínimo era R$ 40 podendo chegar a R$ 100. Além da atração nacional Jeito Moleque, diversos grupos de pagode regionais também deveriam se apresentar.

A enfermeira acrescenta que já foi até a Drogaria onde comprou o ingresso e foi informada que teria que procurar o produtor do evento. O problema é que existem contradições sobre quem seria o organizador do show. “No ingresso consta o nome de Vanessa e um telefone para mais informações, mas só chama e ninguém atende. O gerente da farmácia onde comprei os ingressos disse que eu teria que registrar um boletim de ocorrência na polícia e depois procurar o Procon”.

Leonice, adquiriu o ingresso no valor de R$ 50 para levar a filha e coleguinhas ao evento. Sem informações de quando vão receber o dinheiro, elas foram em busca de seus direitos. Ainda conforme ela, no dia em que deveria ocorrer o show, cerca de mil pessoas compareceram ao local marcado e todas saíram decepcionadas, sem festa e sem o dinheiro, que de acordo com informações prestadas na ocasião, deveriam procurar, na segunda-feira (27 de junho) os pontos onde compraram os ingressos para serem ressarcidas. “ Já fui na Drogaria América  várias vezes, e o gerente de nome Sebastião, me disse que não receberam o dinheiro para fazer a devolução”. Outras pessoas também já procuraram o Procon pelo mesmo motivo, pois conforme Leonice, no local onde fez xerox do ingresso, para anexar ao processo no Procon, na Avenida do CPA, o atendente disse que já tinha feito diversas cópias do mesmo bilhete para outras pessoas. 

Procon: A superintendente do Procon Mato Grosso, Gisela Simona, disse as pessoas que estão nessa situação podem procurar o órgão, pois neste caso, faltou transparência por parte dos organizadores, em informar a data e local certo para devolver o dinheiro, em valores atualizados. Gisela lembra que sobre o valor pago, existe juro, pois os organizadores usaram o dinheiro dessas pessoas para alguma finalidade.

Ela lembra ainda que os locais que foram pontos de vendas são responsáveis pela devolução. “Caso os organizadores não sejam localizados, o Procon vai acionar os pontos de vendas, no caso A rede de Drogarias América e a Casa de Festas. Eles são responsáveis também por terem colocado o produto no mercado, no caso, os ingressos.

Outro lado: O funcionário da Drogaria América, onde Leonice comprou os ingressos Anderson Campos, informou que os organizadores ainda não repassaram o dinheiro para ser devolvido, e também não soube informar quem seria o responsável pelo show.

A Casa de Festas, publicou em seu site um comunicado oficial em nome de Alexsandro Alves Miranda, morador de Primavera do Leste (231 Km ao sul de Cuiabá), que seria o responsável pelo ressarcimento. A nota diz que “não houve interesse algum em lesar qualquer tipo de circusntância, qualquer tipo de cliente. “O cancelamento teria ocorrido por motivos terceiros”. Ele diz que no dia 25 deste mês, ou seja, um mês após o show cancelado, o dinheiro será devolvido. No comunicado é disponibilizado 2 telefones, os quais o GD ligou por diversas vezes, um chama até cair sem ninguém atender, no outro, ouve-se a mensagem de que o número não existe.





Fonte: Do GD

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