Assim expressou nesta quarta-feira em Madri o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao inaugurar junto com o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, uma reunião do grupo de apoiadores dos Objetivos do Milênio centrado na segurança alimentar.
Ban Ki-moon requer o apoio ao Movimento de Melhora da Nutrição (SUN) e a Estratégia mundial para a saúde da mulher e das crianças, ambos impulsionados pela ONU e que incorporam a nutrição como componente integral.
O secretário-geral destacou que durante a atual crise financeira internacional "é o momento" de trabalhar na melhora da segurança alimentar e destacou que esta missão tem alguns desafios "fundamentais" cujo cumprimento exige "compromisso, criatividade e liderança".
Entre eles, disse, é necessário garantir que "os bilhões" prometidos para a segurança alimentar sejam postos à disposição dos investimentos destinados à agricultura sustentável, incluindo - disse - o Programa Global para a Agricultura e a Segurança Alimentar.
Ban mencionou também a necessidade de reforçar as associações entre Governos, empresas e sociedade civil, e o trabalho conjunto com as organizações internacionais e os líderes do G20 para reduzir ou deter a "excessiva" escalada do preço dos alimentos.
Além disso, disse, é preciso "garantir" que o comércio dos produtos alimentícios "seja mais aberto e equitativo".
Para Ban Ki-moon, no trabalho por garantir a segurança alimentar "é fundamental a responsabilidade compartilhada".
O secretário-geral da ONU destacou o "firme compromisso e a vontade política" de Zapatero que se cumpram os Objetivos do Milênio previstos para 2015.
Também agradeceu a Espanha pelo novo centro de comunicações para as missões de paz da ONU, que inaugurou nesta quarta-feira em Valência, junto com o príncipe Felipe de Borbón, herdeiro da Coroa espanhola.
Tanto Ban como Zapatero expressaram a necessidade de somar esforços em prol da consecução dos chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), um plano mundial que pretende reduzir a fome e a desigualdade econômica e social antes de 2015.
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