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Inquérito aberto em Cáceres apura uma suposta fraude na prova do concurso de acesso ao Curso de Formação de Oficiais; investigação corre em sigilo
Polícia investiga suspeita de fraude
A Polícia Civil em Cáceres (a 225 km de Cuiabá) está investigando a suspeita fraude que teria ocorrido em uma das etapas do último concurso para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Por estar em sigilo, nenhum detalhe do inquérito foi revelado pela Polícia Civil, mas a própria Unemat emitiu nota informando que a diretoria de concursos e vestibulares da instituição solicitou as investigações sobre os indícios de “cola”.
O caso também foi informado ao Ministério Público Estadual (MPE) no dia 6 de junho, chegando na semana seguinte às mãos do promotor Mauro Zaque como suspeita de irregularidade na pontuação do concurso. Entretanto, o inquérito ainda está em andamento, segundo a assessoria de imprensa.
O indício de fraude já teve efeito na própria Unemat. Em nota emitida ontem ao Diário, a instituição informou que tomou todas as providências para apurar o caso assim que surgiram conversas a respeito.
A divulgação do resultado do concurso após o período de recursos, marcada para o dia 28 de junho, também foi temporariamente suspensa; apenas ontem a Unemat iria revelar as pontuações, mas, enfatizou, em caráter provisório devido ao fato de que as investigações ainda podem provocar alterações.
INTERNET - A Unemat não confirma a relação, mas a notícia da investigação sobre indícios de fraude coincide com a circulação na internet de denúncias contra quatro candidatos. No principal site onde as denúncias estão sendo veiculadas, o texto aponta quatro nomes de pessoas que teriam “comprado” as vagas.
O post anônimo aponta os indícios de irregularidade. O primeiro seria a “improvável” diferença de 11 pontos entre os desempenhos do quarto e do quinto colocados “num concurso com mais de 4 mil candidatos vindos de todo o país”.
O segundo sinal estaria nos números de inscrição dos três primeiros colocados, que se diferem em apenas um dígito. Do primeiro ao terceiro colocado, os números de inscrição seriam 123536, 123537 e 123538. O quarto colocado, diz o site, seria 123540. É só a partir do quinto colocado que os números de inscrição variam, conforme o site, como 113362 e 119698. Para o autor da denúncia, isso sinalizaria que os quatro candidatos “são do mesmo círculo de amizades e podem ter comprado juntos o gabarito da prova”.
Com relação às pontuações nas disciplinas, os dois primeiros candidatos teriam pontuado exatamente da mesma forma em todas as disciplinas, aponta o site. Exceto em Física e Biologia, as notas também seriam idênticas às do terceiro e quarto candidatos. Segundo o site, tais indícios foram encontrados na lista de classificação do site da Unemat depois que um concorrente desconfiou, na rede social Orkut (onde também há repercussão das suspeitas de fraude), de conversas entre os supostos envolvidos. O material com indícios do suposto esquema de compra das vagas teria sido gravado e enviado ao MPE. Já a Unemat, após ter conhecimento do site, negou também em nota que tenha ocorrido qualquer falha por parte da diretoria de concursos e vestibulares.
O caso também foi informado ao Ministério Público Estadual (MPE) no dia 6 de junho, chegando na semana seguinte às mãos do promotor Mauro Zaque como suspeita de irregularidade na pontuação do concurso. Entretanto, o inquérito ainda está em andamento, segundo a assessoria de imprensa.
O indício de fraude já teve efeito na própria Unemat. Em nota emitida ontem ao Diário, a instituição informou que tomou todas as providências para apurar o caso assim que surgiram conversas a respeito.
A divulgação do resultado do concurso após o período de recursos, marcada para o dia 28 de junho, também foi temporariamente suspensa; apenas ontem a Unemat iria revelar as pontuações, mas, enfatizou, em caráter provisório devido ao fato de que as investigações ainda podem provocar alterações.
INTERNET - A Unemat não confirma a relação, mas a notícia da investigação sobre indícios de fraude coincide com a circulação na internet de denúncias contra quatro candidatos. No principal site onde as denúncias estão sendo veiculadas, o texto aponta quatro nomes de pessoas que teriam “comprado” as vagas.
O post anônimo aponta os indícios de irregularidade. O primeiro seria a “improvável” diferença de 11 pontos entre os desempenhos do quarto e do quinto colocados “num concurso com mais de 4 mil candidatos vindos de todo o país”.
O segundo sinal estaria nos números de inscrição dos três primeiros colocados, que se diferem em apenas um dígito. Do primeiro ao terceiro colocado, os números de inscrição seriam 123536, 123537 e 123538. O quarto colocado, diz o site, seria 123540. É só a partir do quinto colocado que os números de inscrição variam, conforme o site, como 113362 e 119698. Para o autor da denúncia, isso sinalizaria que os quatro candidatos “são do mesmo círculo de amizades e podem ter comprado juntos o gabarito da prova”.
Com relação às pontuações nas disciplinas, os dois primeiros candidatos teriam pontuado exatamente da mesma forma em todas as disciplinas, aponta o site. Exceto em Física e Biologia, as notas também seriam idênticas às do terceiro e quarto candidatos. Segundo o site, tais indícios foram encontrados na lista de classificação do site da Unemat depois que um concorrente desconfiou, na rede social Orkut (onde também há repercussão das suspeitas de fraude), de conversas entre os supostos envolvidos. O material com indícios do suposto esquema de compra das vagas teria sido gravado e enviado ao MPE. Já a Unemat, após ter conhecimento do site, negou também em nota que tenha ocorrido qualquer falha por parte da diretoria de concursos e vestibulares.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/84831/visualizar/
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