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Terça - 05 de Julho de 2011 às 11:42

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Secom/AL
Senador Mário Couto diz que deputado de MT colocou interesse partidário acima do público
Senador Mário Couto diz que deputado de MT colocou interesse partidário acima do público

O senador Mário Couto (PSDB-PA) ironizou a iniciativa do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) em propor - e aprovar - uma moção de repúdio contra ele por conta dos ataques que fez, recentemente, ao diretor afastado do DNIT, Luiz Antônio Pagot.

Na ocasião, há dois meses, Couto usou a tribuna do Senado para classificar Pagot, entre outros adjetivos, de "ladrão", "corrupto" e "patife".

"Esse deputado agiu como ‘vaquinha de presépio". O que esses deputados que assinaram repúdio vão dizer de mim agora? Não é assim, tomar partido dos outros sem saber o que é, mandado por alguém. Político de hoje não pode ser vaquinha de presépio. Político de hoje tem que ser moderno, independente", disparou o parlamentar paraense, em entrevista ao MidiaNews.

Em sua avaliação, os interesses partidários dos deputados foram colocados acima dos interesses da sociedade. "Respeito partido, mas acima de partido está a nação brasileira, está o seu estado. Se o meu partido dissesse para eu votar a favor do Pagot, eu não votaria. Eu votaria a favor da minha nação. Isso é ser um político moderno", justificou o senador.

Mário Couto questionou qual será o posicionamento dos deputados que aprovaram a moção de repúdio a partir de agora, depois que as denúncias que ele já fazia há anos foram tornadas públicas.

"Pena que a Assembléia Legislativa me deu um voto de repúdio. Que pena. O que a Assembléia vai dizer agora? O que esses deputados que assinaram repúdio vão dizer de mim agora?", questionou o senador do PSDB.

Denúncia e quedas

A reação de Couto é fruto do afastamento de Pagot do DNIT. Além dele, outros três executivos do Ministério dos Transportes também foram afastados de suas funções por determinação da presidente Dilma Rousseff (PT).

A revista Veja desta semana denunciou um esquema de propina instalado dentro do órgão pelo Partido da República (PR). Pela denúncia, empreiteiros são obrigados a passar à legenda de 4% a 5% dos valores firmados em contrato em troca de facilidades nos processos licitatórios.






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