Fórum de etanol em Sorriso marca início das discussões de viabilidade, diz presidente

O Fórum Brasileiro de Etanol de Milho e Sorgo que acontece em Sorriso, hoje,  é o ponta pé inicial para as discussões da viabilidade da produção em Mato Grosso. O posicionamento é do  presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Laério Lenz, que entrevista ao Só Notícias/Agronotícias, explicou estarem sendo detalhados alguns dos pontos negativos e positivos do processo de transformação aliados ao mercado. Um benefício seria a alternativa para utilização do milho em excesso na produção, noentanto, um dos temores seria a perda de renda com as oscilações do preço do grão.


 

“O que estão sendo colocadas são informações. Uns defendem a produção a partir de milho e outros não. Acho que isso é o ponta pé inicial das discussões que ainda devem se intensificar. O assunto precisa ser mais discutido. Particularmente acho que hoje seria viável a produção a partir do milho, diante da atual situação [preços no mercado], mas só que ano passado a saca chegava a R$ 22 [mais rentável]”, explicou o presidente.


 

A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) para este ciclo, foi de 20 milhões de toneladas, aumento de 28,1% em relação ao último. O incremento também foi previsto na área de cultivo, que passou de 2,7 milhões de hectares para 3,4 milhões (+ 25,1%).


 

O senador Blairo Maggi (PR) reforçou no evento em Sorriso, o que disse a ministra à da Casa Civil, Glesi Hoffmann, ontem, em Sinop, sbore as discussões sobre a possibilidade de investimentos e incentivos do governo do federal para produção de etanol a partir do excesso de milho.


 

Ontem, ele ressaltou as medidas tomadas pelos Estados Unidos, maior produtor de etanol mundo, como um dos exemplos a serem seguidos. “Passaram Brasil na poeira, mas uma coisa muito simples, implantaram suas fábricas de etanol no meio da zona de produção de milho, foi fácil para fazer a transformação. Portanto esse é o desejo que temos para Mato Grosso, ou melhor dizendo, antes que um desejo, uma necessidade, e deixar então na cabeça da ministra alguma coisa colocada sobre esse assunto, porque voltaremos a ele ainda em um futuro muito próximo", declarou.