Faltam alimentos e medicamentos na Líbia, dizem organizações
Milhares de pessoas que vivem nas montanhas do oeste da Líbia se encontram sem alimentos e dependem totalmente da ajuda alimentar para sobreviver, alertou nesta terça o PAM (Programa Alimentar Mundial).
A primeira missão de avaliação da ONU nesta região permitiu estabelecer que a segurança alimentar é uma preocupação importante para a população, segundo explicou uma porta-voz do PAM, Emilia Casella, durante entrevista coletiva em Genebra.
Os especialistas da missão da ONU que visitaram Nalut, Wazin, Jadu e Zintan constataram que não há comércios abertos e que os empregados não recebem salário desde fevereiro.
As comunidades dependem exclusivamente de ajuda das organizações humanitárias e as pessoas não ingerem mais proteínas, mas apenas macarrão com molho de tomate.
Para fazer frente a esta situação, o PAM distribuiu de alimentos na região.
Até a presente data, a agência da ONU distribuiu mais de 6.000 toneladas de ajuda alimentar para cerca de meio milhão de pessoas na Líbia, desde que começou suas operações de emergência, há quatro meses.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) também alertou que medicamentos essenciais e vacinas estão quase se esgotando na Líbia, uma vez que as autoridades sanitárias não fazem compras há meses.
O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, informou que o problema afeta tanto as áreas controladas pelas forças de Gaddaffi, como as áreas controladas pelos rebeldes.
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