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Internacional
Terça - 05 de Julho de 2011 às 10:09

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Milhares de pessoas que vivem nas montanhas do oeste da Líbia se encontram sem alimentos e dependem totalmente da ajuda alimentar para sobreviver, alertou nesta terça o PAM (Programa Alimentar Mundial).

A primeira missão de avaliação da ONU nesta região permitiu estabelecer que a segurança alimentar é uma preocupação importante para a população, segundo explicou uma porta-voz do PAM, Emilia Casella, durante entrevista coletiva em Genebra.

Os especialistas da missão da ONU que visitaram Nalut, Wazin, Jadu e Zintan constataram que não há comércios abertos e que os empregados não recebem salário desde fevereiro.

As comunidades dependem exclusivamente de ajuda das organizações humanitárias e as pessoas não ingerem mais proteínas, mas apenas macarrão com molho de tomate.

Para fazer frente a esta situação, o PAM distribuiu de alimentos na região.

Até a presente data, a agência da ONU distribuiu mais de 6.000 toneladas de ajuda alimentar para cerca de meio milhão de pessoas na Líbia, desde que começou suas operações de emergência, há quatro meses.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) também alertou que medicamentos essenciais e vacinas estão quase se esgotando na Líbia, uma vez que as autoridades sanitárias não fazem compras há meses.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, informou que o problema afeta tanto as áreas controladas pelas forças de Gaddaffi, como as áreas controladas pelos rebeldes.






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