Família de jovem que diz ter visto Juan baleado recebe proteção
A família de Wanderson de Assis, 19, acusado de envolvimento com traficantes e baleado por policiais militares durante confronto na favela Danon, em Nova Iguaçu, em 20 de junho, ingressou no programa de proteção a vítimas e testemunhas, segundo a polícia.
Durante o tiroteio em que Wanderson supostamente teria enfrentado a polícia, o menino Juan de Moraes, 11, desapareceu. A Polícia Civil investiga se os PMs que participaram do confronto têm envolvimento no sumiço do garoto. Por enquanto não houve conclusão, e Juan continua desaparecido.
Wanderson está em liberdade provisória. Ontem ele afirmou à TV Globo que viu o menino Juan ser baleado.
A família de Juan já está em outro programa de proteção, este voltado a crianças e adolescentes.
Como Wanderson já tem 19 anos, não poderia ingressar no mesmo programa. Então foi integrado a outro, sem restrições de idade.
BUSCAS
A polícia está decidindo nesta segunda-feira de que forma retomar as buscas por Juan. As buscas no matagal próximo da favela foram interrompidas ontem à noite, sem que fosse encontrado qualquer pista sobre o menino.
A área estava sendo vasculhada desde que a polícia recebeu, por meio do Disque-Denúncia, informações de que o corpo de Juan havia sido enterrado ali.
Como não foi encontrado nenhum indício da presença do corpo nem houve nova denúncia a respeito de sua localização, por enquanto as buscas estão interrompidas.
Ainda hoje, a PM deve decidir e anunciar quais são os próximos passos da busca.
Comentários