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Nacional
Segunda - 04 de Julho de 2011 às 08:53

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"Vamos que Vamos", lançado no Uruguai, reúne perfis dos 23 jogadores e do técnico Óscar Tabárez, da seleção uruguaia mais conhecida no país como a Celeste. Em entrevistas misturadas a retrospectivas dos momentos mais emblemáticos da equipe, a jornalista Ana Laura Lissardy define cada um dos futebolistas com epítetos que tentam capturar sua personalidade e que batizam os capítulos do livro.

Diego Lugano, "o idealismo", conta dos dias duros no início da etapa na capital paulistana, quando, por conta das críticas por conta de sua contratação pelo São Paulo, "chorava de noite em casa" --escreve Lissardy-- e se impunha uma rotina de exercícios físicos intensos durante o dia. Depois do reconhecimento no Brasil, diz que o esforço tinha como objetivo mostrar que havia ido ao clube "não para passear, e sim para batalhar. E também, em parte, para descarregar minha adrenalina e minha raiva. Porque era bravo. Estava de saco cheio".

Diego Forlán, "o profissionalismo", fala da educação rígida que recebeu, da disciplina que segue não só quanto ao treinamento mas também com relação à alimentação, e conta a já conhecida história do dia em que seu pai lhe presenteou uma camiseta de Pelé --relíquia que lhe foi retirada no dia seguinte, para que se mantivesse impecável.

Do capítulo destinado a Sebastián "Loco" Abreu, "o carisma", emergem a mania do jogador pelo 13 (seu e-mail, telefone, página web são formados pelo número), o museu que criou com objetos que simbolizam passagens marcantes de sua trajetória e o álbum que montou aos dez anos, com fotos suas e onde escreveu "Sebastián Abreu, o futuro do esporte em Lavalleja (seu Estado natal) e no Uruguai".






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