O empate sem gols no domingo (03) arranhou um pouco mais o retrospecto do Brasil diante da Venezuela. Jogando contra um freguês histórico, a Seleção chegou apenas ao segundo empate em 21 jogos, nos quais contabiliza 18 vitórias e apenas uma derrota.
O placar da partida, válida pela primeira rodada do Grupo B da Copa América 2011, pegou de surpresa até mesmo os próprios jogadores da Seleção. Após a estreia no torneio, alguns dos nomes convocados por Mano Menezes adotaram um discurso no qual o tom de favoritismo precisou ser dividido com o de frustração.
"É um tropeço que ninguém esperava. Quando jogam Brasil e Venezuela, todo mundo espera que o Brasil vença", afirmou o goleiro Júlio César após a partida, buscando explicações para o placar sem gols.
"Com certeza, a gente sabia que ia encontrar um pouco de dificuldade. Uma equipe como a Venezuela, sempre que vem jogar contra o Brasil, tenta explorar os contra-ataques. Foi isso que eles tentaram fazer hoje", justificou.
Em seu discurso, Robinho igualmente não escondeu que esperava manter o retrospecto positivo do Brasil diante do rival. Mesmo assim, deixou a partida demonstrando confiança na apresentação do fim de semana.
"Claro que a gente respeita a seleção venezuelana, mas quase sempre que a gente jogou com a Venezuela, a gente ganhou", lembrou o atacante. "Quando não ganha, é difícil. Mas analisando a partida, tivemos mais volume de jogo que a seleção venezuelana", acrescentou.
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