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Domingo - 03 de Julho de 2011 às 20:51
Por: Laura Petraglia

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O secretário geral do Partido Republicano (PR) em Mato Grosso, deputado estadual Emanuel Pinheiro, admitiu em entrevista ao Olhar Direto que o escândalo denominado ‘Mensalão do PR’, que culminou no afastamento do diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, e outros indicados da sigla republicana no ministério e na autarquia, por causa de supostos esquemas de desvio de recursos de obras federais, mancha o nome da agremiação e enfraquece a sigla. Contudo Pinheiro acredita na inocência de Pagot e que ele comprovorá sua inocência.

“Não dá para tapar o sol com a peneira e não dizer que uma denúncia como essa não macula o nome do partido. Mancha sim, mas acredito que o Pagot irá comprovar sua inocência. Pelo que conheço dele, e de sua idoneidade ele conseguirá sair ileso dessa”, conjectura Pinheiro ao dizer que é bom que fique claro que Pagot não foi ‘demitido’ e sim afastado para poder se defender das acusações.

O secretário diz que não teme que o escândalo provoque uma debandada geral na sigla, pois acredita que PR em Mato Grosso seja mais forte que tudo isso. “Somos mais forte que tudo isso, que qualquer turbilhão que possa acontecer. Fora o Pagot, nenhum outro nome de Mato Grosso foi citado na denúncia”, finalizou.

Luiz Antonio Pagot foi indicado ao cargo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ex-governador de Mato Grosso, senador Blairo Maggi (PR). Como trabalhou na campanha de Dilma acabou permanecendo na Pasta. Para Mato Grosso, o afastamento de Pagot representa um revés político muito forte e mina as pretensões de o Estado em relação à ampliação de suas - ainda frágeis - infraestruturas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário






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