Do final do ano de 2009, o período mais agudo da crise internacional, até o momento, a dívida externa brasileira, somados empresas, administrações públicas e famílias, cresceu 43%, uma taxa de expansão superior ao longo dos 15 anos anteriores, que ficou em 34%. Trata-se da alta mais acelerada da dívida desde o Plano Real, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a publicação, a explicação para o aumento significativo é o fato de, no mundo desenvolvido, as taxas de juros terem despencado para reativar a produção e o consumo - o Brasil tem os juros mais altos do planeta -, além da forte retomada dos investimentos públicos e privados no País. A dívida externa, que era de pouco menos de R$ 200 bilhões no final de 2009, chegou a R$ 284 bilhões em maio, segundo a Folha.
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