No topo, Djokovic encara Nadal e busca 1º título na grama
Com a ascensão ao topo do ranking garantida, o sérvio Novak Djokovic enfrenta hoje, às 10h, o espanhol Rafael Nadal na final de Wimbledon buscando entrar em outro grupo bastante restrito.
Dos 51 tenistas que conquistaram pelo menos um Grand Slam na Era Aberta (a partir de 1968), só 19 foram campeões em Wimbledon.
É o evento com menos vencedores entre os quatro que compõem a série mais importante do tênis --o Aberto da Austrália conta com 25, Roland Garros também tem 25, e o Aberto dos EUA, 23.
O mais tradicional torneio do tênis, disputado desde 1877, também já foi citado pelo sérvio como seu favorito.
Campeão do Aberto da Austrália duas vezes, Djokovic chega à sua primeira final de Wimbledon e busca seu primeiro título na grama.
Antes dele, na Era Aberta da modalidade, só dois tenistas foram campeões em Londres sem antes ter triunfado em um torneio menor na superfície: o alemão Michael Stich (1991) e o americano Andre Agassi (1992).
Djokovic também pode ser campeão sem ter disputado um dos torneios preparatórios. Desde 1992, apenas o suíço Roger Federer, o maior campeão na grama na Era Aberta, conseguiu isso.
Capitão da Sérvia na Copa Davis, Bogdan Obradovic afirma que isso pode até ser uma vantagem para ele.
"A decisão de não disputar nenhum evento preparatório para Wimbledon após Roland Garros pode ser uma grande vantagem. Ele poupou energia, que usou para demonstrar suas melhores habilidades em Londres."
"Não tenho nada a perder. Serei agressivo. Tentarei pressioná-lo para não sentir que perdi o controle da partida", afirmou Djokovic.
O sérvio tem desvantagem de 16 a 11 no confronto direto com Nadal, mas venceu as quatro últimas partidas.
O espanhol, que busca seu terceiro título em Wimbledon, tem problemas no pé esquerdo desde as oitavas.
"Está no mesmo estado dos dias anteriores, mas não me preocupa", disse Nadal.
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