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Economia
Sexta - 27 de Setembro de 2013 às 15:08

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O acesso à rede de tratamento de esgoto no país cresceu apenas 2,1 pontos percentuais entre 2011 e 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 362.451 pessoas em 147.203 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2012 no país era de 196,9 milhões.

 

Acesso a serviços essenciais no Brasil, segundo residências atendidas - Pnad 2012

 

Iluminação elétrica (%)

Coleta de esgoto (%)

Rede de água (%)

Coleta de lixo (%)

Fossa rudimentar (%)

2011

99,3

54,9

84,6

88,8

16,6

2012

99,5

57,1

85,4

88,8

16,6

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011-2012





Segundo a pesquisa, a participação dos domicílios que dispunham dos serviços de rede coletora de esgoto, de 2011 para 2012, atingiu 57,1% do total, ou seja, mais de 42,9% das residências ainda não tratam esgoto.

Já no acesso à iluminação houve aumento, passando de 99,3% para 99,5% do total de domicílios no país no mesmo período, ou 62,5 milhões de unidades domiciliares atendidas.
Em 2012, dos 62,8 milhões de domicílios particulares permanentes pesquisados no Brasil, 53,6 milhões eram beneficiados por rede geral de abastecimento de água.

O acesso à rede de abastecimento de água passou de 84,6% de atendimento (51,8 milhões de domicílios atendidos) para 85,4% ou 53,64 milhões de domicílios, ou mais 1,8 milhão de unidades atendidas, segundo o IBGE.

O número de domicílios particulares no país, em 2012, foi estimado em 62,8 milhões, acréscimo de 2,5% na comparação com o ano anterior.

O número de domicílios atendidos por coleta de lixo aumentou em termos absolutos, passando de 54,4 milhões para 55,8 milhões de unidades. Mas em termos relativos, continuam a ser atendidos por este serviço 88,8% do total de domicílios.

 

% de pessoas não naturais dos estados

 

2011

2012

Centro-Oeste

35,7

34,1

Norte

20,8

20,7

Sudeste

17,8

18

Sul

12,2

12,1

Nordeste

7,6

7,4

BRASIL

15,8

15,7

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011-2012

Migração
A Pnad também levantou a tendência de migração entre municípios e estados no país.

As estimativas mostraram que, em 2012, as pessoas que não moravam nos municípios onde nasceram representavam 39,4% da população, ou 77,6 milhões de pessoas. Em 2011 esse percentual era de 40,1%.

Já as pessoas que não moravam nos estados onde nasceram eram 15,7% da população total, ou 30,8 milhões de pessoas em 2012, contra 15,8% em 2011.

Segundo o IBGE, isso representa uma leve diminuição da migração tanto em relação a municípios quanto nos estados.

Em 2012, a região Sudeste foi a única a apresentar um pequeno aumento da participação da população residente não natural do município --0,4 ponto percentual em comparação com 2011. Isso significa que mais pessoas decidiram morar em municípios diferentes de onde nasceram.

A região Centro-Oeste continua com os maiores percentuais de pessoas não naturais do município (52,4%). A Nordeste apresentou o menor percentual: 31,3%.

O Distrito Federal continuou sendo a unidade da federação com maior percentual de pessoas não naturais, com 48,5%, mas houve queda de 1,1 ponto percentual em relação a 2011. Rondônia (45,4%) e Roraima (44,3%) também apresentaram, em 2012, percentuais elevados. Rio Grande do Sul (3,7%) é a região com menor incidência de moradores de fora.

Segundo o IBGE, as pessoas que mais migram estão na faixa entre 18 a 39 anos e entre 40 a 59 anos de idade.





Fonte: Do G1

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