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Hizbollah rejeita acusação de membros do grupo pela morte de Hariri
O líder do grupo militante e político xiita Hizbollah, Hassan Nasrallah, rejeitou as acusações de quatro membros do grupo pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri, em 2005.
Em um discurso transmitido pela televisão no sábado (02), Nasrallah disse que nenhuma autoridade conseguiria prender os "nobres irmãos", cujas identidades não foram divulgadas.
O pronunciamento foi a primeira reação de Nasrallah às acusações feitas na última quinta-feira pelo Tribunal Especial para o Líbano, sediado em Haia (Holanda) e endossado pelo Conselho de Segurança da ONU.
O grupo xiita já havia criticado o tribunal diversas vezes e prometido retaliações.
O primeiro-ministro Rafik Hariri e outras 22 pessoas foram mortas em fevereiro de 2005 no centro da capital, Beirute, quando uma bomba foi detonada durante a passagem de sua comitiva.
No Líbano, Hariri é considerado o responsável pela recuperação econômica do país após a guerra civil, que durou 15 anos. Sua morte dividiu o país.
"CONSPIRAÇÃO ISRAELENSE"
Em seu discurso neste sábado, Nasrallah rejeitou "toda e qualquer acusação vazia" feita pelo tribunal especial, dizendo que elas equivalem a um ataque ao Hizbollah.
Ele disse ainda que os quatro membros do grupo são irmãos "que tem uma história honrada na resistência à ocupação israelense" e afirmou que o tribunal é parcial e faz parte de uma conspiração israelense.
Na última quinta-feira, o procurador-geral do Líbano, Saeed Mirza, disse ter recebido as quatro acusações e ordens de prisão de uma delegação do tribunal em Beirute.
Horas depois, o Tribunal Especial para o Líbano confirmou as acusações, afirmando que o juiz "está satisfeito de que haja evidências suficientes para levar o caso a julgamento".
O tribunal anunciou ainda que não revelaria as identidades dos acusados.
O filho de Hariri e ex-primeiro-ministro, Saad, comemorou as acusações e disse que é um "momento histórico" para o Líbano.
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