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Nacional
Sábado - 02 de Julho de 2011 às 16:14

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O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), afirmou que a morte de Itamar Franco, presidente da República de 1992 a 1994, é uma perda irreparável para o Estado.

"Um homem que tinha, na realidade, uma vocação inacreditavelmente alta para a política e para fazer o bem. Um homem dedicado, de fato, às grandes causas do seu tempo", afirmou Anastasia.

O governador disse que Itamar será lembrado como o autor do Plano Real.

"Pessoalmente, perdi um grande amigo. Durante a campanha de 2010 tive a oportunidade raríssima de viajar Minas Gerais toda, lado a lado com Itamar Franco, aprendendo com ele, com seu ensinamento, sua experiência, com a sua maturidade. Mas, sobretudo, repito: com seu senso de serviço público, com seu senso de bem servir a Minas e ao Brasil", disse o governador.

Itamar Franco morreu aos 81 anos neste sábado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia.

Segundo o hospital, Itamar morreu às 10h15 após acidente vascular cerebral. O corpo será transferido amanhã para Juiz de Fora (MG) para ser velado. Na segunda-feira, irá para Belo Horizonte, cidade na qual, por desejo do presidente, o corpo será cremado, após receber homenagens no Palácio da Liberdade.

Aliado político, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também lamentou a morte. "Itamar se despede de Minas e do Brasil deixando atrás de si um imenso vácuo de saudade e admiração. Foi um homem excepcional e singular naquilo que é tão precioso e tão raro na vida pública: a fidelidade aos seus princípios e convicções."

O vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho (PP), disse que Itamar inscreveu seu nome na historia de Minas e do Brasil.

"Deixa-nos um legado de luta em favor da soberania nacional e de exercício ético na vida pública. Faz parte desta constelação de homens que brilham com luz própria, que sabem construir, com independência e coragem, seu próprio caminho e abrir novas fronteiras para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do país."

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), ressaltou que Itamar tinha "uma notável capacidade de se indignar com os desvios éticos".

Richa também destacou a "visão e vontade política" do ex-presidente para implantar o Plano Real, e a tarefa de conduzir o país após o impeachment de Fernando Collor, em 1992.

"O ex-presidente Itamar Franco tinha uma notável capacidade de se indignar com os desvios éticos e nunca a perdeu. Era linha dura na defesa dos interesses públicos. Passou com louvor na prova da transição de poderes [em 1992, após o impeachment de Collor] e deixou um legado de capacidade de conduzir o país a um porto seguro", disse por meio de nota.

Em nota oficial, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), também lamentou a morte do senador e ex-presidente. "O Brasil se entristece com a perda de um grande brasileiro", disse.

Para Puccinelli, Itamar "marcou com honradez" sua passagem pela vida pública. "Deixou uma contribuição decisiva para a construção de um Brasil desenvolvido e socialmente justo", diz a nota assinada pelo governador.

"Um homem publico que lutou e ajudou a consolidar a democracia no nosso país", disse o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).






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