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Conforme IBGE, no 1° trimestre, abates no Estado superaram números de 2010 no período e seguem sustentados pelas vacas
MT se mantém líder
Apesar da crise na indústria frigorífica estadual e a falta de boi gordo, Mato Grosso segue liderando o volume de bovinos abatidos no Brasil e registra números acima da média nacional. Conforme nova Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, realizada pelo IBGE, no primeiro trimestre deste ano o Estado ampliou em 3,73% o abate em comparação ao mesmo período do ano passado, enquanto que no país, o incremento anual foi 0,2%. Os dados foram divulgados ontem e revelam que a base de sustentação dos abates mato-grossenses tem sido as vacas. Em um intervalo de quatro trimestres a mortandade das fêmeas aumentou 57%.
De janeiro a março deste ano – números mais recentes apresentados pelo IBGE – Mato Grosso abateu 1,05 milhão de bovinos ante 1,01 milhão no acumulado do mesmo período do ano passado. São 38 mil cabeças a mais, ou, crescimento de 3,73%. Estendendo a comparação, no trimestre imediatamente anterior – outubro, novembro e dezembro de 2010 – o abate no Estado contabilizou 944,08 mil cabeças, o que resulta em expansão de 11,75%. Neste mesmo intervalo, o montante abatido no Brasil recuou 1,4%. Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do Brasil com mais de 28 milhões de cabeças.
Com esse resultado, Mato Grosso encerra o primeiro trimestre como líder nacional, responsável por 14,9% do abate nacional. São Paulo teve redução de 5,7% no abate de bovinos, passando a segunda posição do ranking para Mato Grosso do Sul. O Centro-Oeste tem 36,5% do abate de bovinos, seguido pelas regiões Sudeste (20,6%), Norte (20,2%), Sul (12,0%) e Nordeste (10,7%).
Nos primeiros três meses de 2011, o volume de abates de bovinos vem sendo crescente. Em janeiro foram 344,072 mil, em fevereiro, 354,142 e em março, 357,608.
VACAS – Em decorrência de outra “crise”, a de falta de pastagens, Mato Grosso realizou no primeiro trimestre deste ano, o maior volume de abate de fêmeas, nos últimos quatro trimestres. Conforme o IBGE, a mortandade passou de 307,595 (abril/junho 2010) para 261,265 (julho/setembro 2010), 270,608 (outubro/dezembro 2010) e para 424,122 (janeiro/março de 2011). Somente na comparação entre os últimos dois trimestres, a alta supera 57%. Conforme o segmento, a preferência por vacas revela a falta de boi gordo pronto para o abate. No ano passado, durante o segundo semestre, a forte estiagem prejudicou o desenvolvimento das pastagens no Estado.
Já na comparação anual – entre os primeiros trimestres de 2010 e 2011 – o abate de vacas aumentou 33% no Estado, de 318,073 para 424,122, enquanto isso, o abate de bois caiu 11,25%, saindo de 623,948 para atuais 560,382.
CRISE - Levantamento solicitado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra das 40 plantas frigoríficas no Estado, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial pelos quais passam os frigoríficos, após a crise de liquidez originada nos Estados Unidos em setembro de 2008 e que se alastrou pelo mundo.
De 2000 a 2008, como destaca a Associação, Mato Grosso ganhou 10 novas plantas, mas com a crise, a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso, 34.406 cabeças por dia, atualmente atinge apenas 16.430.
De janeiro a março deste ano – números mais recentes apresentados pelo IBGE – Mato Grosso abateu 1,05 milhão de bovinos ante 1,01 milhão no acumulado do mesmo período do ano passado. São 38 mil cabeças a mais, ou, crescimento de 3,73%. Estendendo a comparação, no trimestre imediatamente anterior – outubro, novembro e dezembro de 2010 – o abate no Estado contabilizou 944,08 mil cabeças, o que resulta em expansão de 11,75%. Neste mesmo intervalo, o montante abatido no Brasil recuou 1,4%. Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do Brasil com mais de 28 milhões de cabeças.
Com esse resultado, Mato Grosso encerra o primeiro trimestre como líder nacional, responsável por 14,9% do abate nacional. São Paulo teve redução de 5,7% no abate de bovinos, passando a segunda posição do ranking para Mato Grosso do Sul. O Centro-Oeste tem 36,5% do abate de bovinos, seguido pelas regiões Sudeste (20,6%), Norte (20,2%), Sul (12,0%) e Nordeste (10,7%).
Nos primeiros três meses de 2011, o volume de abates de bovinos vem sendo crescente. Em janeiro foram 344,072 mil, em fevereiro, 354,142 e em março, 357,608.
VACAS – Em decorrência de outra “crise”, a de falta de pastagens, Mato Grosso realizou no primeiro trimestre deste ano, o maior volume de abate de fêmeas, nos últimos quatro trimestres. Conforme o IBGE, a mortandade passou de 307,595 (abril/junho 2010) para 261,265 (julho/setembro 2010), 270,608 (outubro/dezembro 2010) e para 424,122 (janeiro/março de 2011). Somente na comparação entre os últimos dois trimestres, a alta supera 57%. Conforme o segmento, a preferência por vacas revela a falta de boi gordo pronto para o abate. No ano passado, durante o segundo semestre, a forte estiagem prejudicou o desenvolvimento das pastagens no Estado.
Já na comparação anual – entre os primeiros trimestres de 2010 e 2011 – o abate de vacas aumentou 33% no Estado, de 318,073 para 424,122, enquanto isso, o abate de bois caiu 11,25%, saindo de 623,948 para atuais 560,382.
CRISE - Levantamento solicitado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra das 40 plantas frigoríficas no Estado, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial pelos quais passam os frigoríficos, após a crise de liquidez originada nos Estados Unidos em setembro de 2008 e que se alastrou pelo mundo.
De 2000 a 2008, como destaca a Associação, Mato Grosso ganhou 10 novas plantas, mas com a crise, a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso, 34.406 cabeças por dia, atualmente atinge apenas 16.430.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/85331/visualizar/
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